(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|estivadores

Estivadores denunciam despedimento colectivo «encapotado»

A proposta «generosa» feita pelas empresas de trabalho portuário, de contratar 80 dos 144 trabalhadores, pretende esconder o objectivo de despedir ou precarizar o vínculo de 54 estivadores, afirma o sindicato.

CréditosRUI MINDERICO / LUSA

Os operadores do Porto de Lisboa ameaçaram, esta terça-feira, recorrer ao mercado se os estivadores continuarem a recusar a proposta de contratação de 80 dos 144 trabalhadores da Associação-Empresa de Trabalho Portuário (A-ETPL), que pediu a insolvência no passado mês de Fevereiro, mas o Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL) diz tratar-se de um «despedimento colectivo encapotado de 54 trabalhadores».

Contactado pela Lusa, o presidente do SEAL, António Mariano, afirmou que «a "generosidade" contratual das empresas da Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL) tem como objectivo único conduzir ao desemprego/precariedade 54 dos estivadores profissionais de Lisboa que, durante os últimos anos, trabalharam diariamente ao seu serviço naquele porto, onde a maioria deles atingiu, durante os anos transactos, o limite máximo de 850 horas de trabalho suplementar admitido pelo Contrato Colectivo de Trabalho em vigor».

Para o dirigente, o comunicado da AOPL (associação patronal que representa a A-ETPL e as sete empresas de estiva de Lisboa que, por sua vez, são as suas únicas sócias e que a apresentaram à insolvência) constitui «mais uma prova cabal da criminosa concertação que as mesmas têm em curso com o objectivo de procederem a um despedimento colectivo encapotado».

António Mariano refere ainda que as «remunerações em atraso» representam «apenas uma ínfima parte dos elevados créditos salariais – na ordem dos milhões de euros – a que os trabalhadores têm direito».

O dirigente reforça que as «propaladas intenções de contratação acontecem num cenário de greve total e efectiva, num contexto de clara chantagem laboral e psicológica perante um colectivo cujos empregadores pretendem ilegalmente substituir por mão-de-obra estranha ao sector, em violação grosseira do artigo 535 do Código do Trabalho, a qual terá consequências imprevisíveis no movimento marítimo que regularmente escala os portos nacionais».

Com agência Lusa

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui