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Enfermeiros em greve contra proposta «vergonhosa» do Governo

Com uma «adesão altíssima», arrancou esta quinta-feira a greve nacional de dois dias dos enfermeiros. Exigem uma nova proposta do Governo para a revisão da carreira que contemple os compromissos.

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A greve dos enfermeiros, iniciada hoje às 8h e que dura até ao fim do dia de amanhã, está a ter um elevada adesão, apontam os dados provisórios divulgados pelos sindicatos nas conferências de imprensa desta manhã por todo o País.

A paralisação foi convocada pela Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE), o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR), o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM) e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN).

Em declarações à Lusa, Guadalupe Simões, dirigente do SEP, afirmou que a «principal reivindicação» dos sindicatos se prende com a apresentação por parte do Governo de uma proposta que esteja de acordo com os compromissos inscritos no âmbito do protocolo negocial.

«O Governo assumiu o compromisso de valorizar a carreira de enfermagem, de valorizar as funções de enfermeiro especialista e de enfermeiros na área da gestão e, vergonhosamente, a proposta que apresentou é ao arrepio dos compromissos assumidos e, portanto, não nos restou alternativa se não manter esta greve e apelar a uma adesão maciça dos enfermeiros» afirmou.

A proposta do Governo é considerada pelo sindicatos como uma «operação de cosmética atentatória da dignidade dos enfermeiros», visto que mantém quase tudo na mesma. A única excepção é o suplemento remuneratório atribuído aos enfermeiros especialistas, mas que a tutela quer fixar nos 150 euros, quando antes assumiu que o valor era transitório até à alteração da carreira.

Segundo a dirigente, os enfermeiros esperavam que o Governo apresentasse uma nova proposta antes do início da greve, «mas a verdade é que, até agora, não aconteceu e, portanto, esta greve vai concretizar-se da mesma forma que o processo reivindicativo continuará».

As estruturas sindicais exigem um instrumento legal que regule o desenvolvimento profissional e salarial dos enfermeiros, aplicado a todas as instituições do sector público, de igual modo, independentemente do contexto. Reivindicam ainda a valorização salarial de toda a grelha e a definição das condições de acesso à mesma, às categorias, aos princípios de avaliação e às especifidades dos concursos.

As 35 horas de trabalho semanais para todos, a admissão de mais profissionais de saúde, o aprofundamento e valorização dos enfermeiros especialistas, a consagração da categoria de enfermeiro director/gestor e a inclusão de medidas compensatórias da penosidade da profissão, como o trabalho por turnos, são outras exigências.

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