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|solidariedade

Milhares em Lisboa exigem o fim da agressão e do massacre israelita

As ruas da Baixa lisboeta assistiram a uma mostra clara de solidariedade com o povo palestiniano e de defesa da paz no Médio Oriente, com os manifestantes a apelarem ao fim do genocídio israelita em curso.

Créditos / CPPC

A mobilização desta tarde em Lisboa segue-se à convocatória realizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), a CGTP-IN e o Projecto Ruído, que se uniram novamente em solidariedade com o povo palestiniano.

A marcha dá-se num contexto em que a UNRWA – Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina alerta para uma crise humanitária sem precedentes, para uma nova vaga de deslocados (que já são 1,9 milhão de pessoas) e para quase 280 refugiados e 133 funcionários mortos em ataques israelitas contra as suas instalações na Faixa de Gaza.

Mobilização solidária com a Palestina pelas ruas da Baixa lisboeta / CPPC

Ocorre também num contexto em que as forças de ocupação israelitas não abrandam o massacre da população civil, de norte a sul do enclave, com as notícias relativas a ataques a instalações de saúde, centros educativos, infra-estruturas culturais e históricas, centros de acolhimento de deslocados.

Por seu lado, a relatora especial da ONU sobre o direito à saúde, Tlaleng Mofokeng, alertou para as agressões incessantes israelitas contra o sistema de saúde em Gaza, tendo afirmado que Israel declarou uma «guerra implacável e vergonhosa» contra esse sistema, arrasando-o quase por completo.

Por isso, os promotores da mobilização em Lisboa, que terminou no Largo José Saramago (Campo das Cebolas), denunciaram que «Israel não oculta o seu propósito de completar a limpeza étnica em curso na Faixa de Gaza e na Cisjordânia».

CPPC

Para defender a «paz no Médio Oriente», uma «Palestina independente», e exigir o «Fim à agressão! Fim ao massacre!», sublinharam que só nas ruas, só «a determinação dos povos pode vencer a inércia dos governos e levá-los a forçar Israel a respeitar o direito internacional».

Neste sentido, apelaram ao empenho e à solidariedade de todos, e vincaram a urgência de «pôr fim a novos bombardeamentos e ataques israelitas à Faixa de Gaza», bem como de «acordar um cessar-fogo imediato e incondicional».

«É preciso que, após muitas décadas de promessas incumpridas, seja concretizado um Estado palestiniano independente, com controlo soberano das suas fronteiras e recursos», destacaram.

Votos na AR de apoio à Palestina

Entretanto, a Assembleia da República aprovou três votos relativos à Palestina, com a oposição do PSD e do Chega: «De solidariedade com o apelo da ONU para um cessar-fogo na Faixa de Gaza», proposto por BE e PS; «De solidariedade com o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres», proposto pelo BE, e «Pela adopção da Assembleia Geral da ONU de uma resolução que preconiza uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada que conduza à cessação da actual escalada de violência, em particular na Faixa de Gaza», proposto pelo PCP.

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