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Governo beneficia grandes confederações agrícolas com Fundo Ambiental

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, uma alteração do Fundo Ambiental para financiamento à CAP e à Confagri, deixando de fora os pequenos e médios agricultores, denuncia a CNA. 

Créditos / florestas.pt

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA), sedeada em Coimbra, criticou esta terça-feira o Governo pela alteração ao Fundo Ambiental que resultou na «discriminação» da confederação. «O Governo em gestão fez aprovar, em Conselho de Ministros, uma alteração do Fundo Ambiental para financiamento a duas Confederações Agrícolas, deixando de parte a CNA, para "apoiar e acompanhar o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. [ICNF], na coordenação, implementação e celebração da 2.a geração de contratos-programa com as federações representativas de baldios"», revela um comunicado da CNA. 

O diploma saído da reunião do Executivo de António Costa, no passado dia 18 de Janeiro, determina que são a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) a apoiar e acompanhar o ICNF nestes processos. A CNA diz que se trata de uma «grotesca discriminação» e insta o Governo e concretamente o Ministério do Ambiente, a quem já enviou um pedido de audiência, a rapidamente «estabelecerem canais de diálogo para restituição da justiça». Acrescenta que esta «discriminação, anti-democrática, é uma inadmissível afronta e negação do património histórico» da CNA e das suas fliadas, bem como das lutas dos próprios baldios.

A estrutura recorda ainda que foi fundada em 1978 por dezenas de organizações de agricultores e também de muitos baldios do Norte e Centro do país, com necessidades e exigências que não perderam validade. «Historicamente, tem sido a CNA e as suas filiadas quem está ao lado dos baldios, a acompanhar os compartes e as suas estruturas de proximidade a desenvolver a imensa obra realizada em benefício das comunidades rurais, num desenvolvimento rural democrático, substituindo-se ao desinteresse e desresponsabilização de sucessivos governos e ao esvaziamento dos serviços do Estado. Quem tentar negar estes factos históricos não nega só a história da CNA, nega a história do país», frisa a confederação. 

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