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ERC diz-se preocupada com ingerências no Jornal de Notícias

Segundo o Conselho de Redação do Jornal de Notícias, a Entidade Reguladora da Comunicação diz-se preocupada com «alegadas ingerências» da Comissão Executiva do Global Media Group no Jornal de Notícias.

CréditosFernando Veludo / Lusa

Mais uma página que não vem no Jornal de Notícias, mas na história da imprensa portuguesa. Segundo comunicado do Conselho de Redação do Jornal de Notícias, jornal que integra o Global Media Group (GMG), a Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) diz-se preocupada com «alegadas ingerências» da Comissão Executiva do GMG no Jornal de Notícias.

A preocupação vem depois do Conselho de Redação ter dado nova ao regulador «sobre as alegadas ingerências da comissão executiva, liderada por José Paulo Fafe, reportadas a 10 de Janeiro». Recorde-se que ainda este mês, o ex-director da TSF, Domingos Andrade, disse na Assembleia da República, em Comissão Parlamentar, que foi pressionado pelo fundo de investimento World Opportunity Fund para dizer quem tinha aprovado a publicação de uma determinada notícia. 

Na exposição que o Conselho de Redação fez à ERC foram abordados seis temas, todos eles de conhecimento público: prestadores de serviços, despedimento coletivo, desaparecimento de revistas, mudança de sites, arquivo encaixotado e sem uso e a falta do estúdio de vídeo.

A par destes elementos, o mesmo denunciou aquilo que é uma face, infelizmente natural, da mudança de donos privados de um jornal, ou seja, a «ingerência editorial» e «uma mudança da matriz editorial». Por estes motivos, o Conselho de Redação diz ter pedido à ERC «firmeza na salvaguarda deste jornal histórico [JN], que não só é património do país como um garante da salvaguarda do mesmo e um sustentáculo da democracia».

No mesmo comunicado pode ler-se que «O Conselho de Redação entende que a ameaça de reduzir para metade a redação do JN e a falta de pagamento do vencimento de dezembro e do subsídio de Natal constituem não só uma forma de pressão sobre os trabalhadores como contribuem para a degradação das condições de trabalho dos jornalistas, o que tem um impacto direto para a liberdade de imprensa e, por acréscimo, para a democracia portuguesa». 

Importa lembrar que o fundo abutre que detém o GMG ameaçou despedir 200 trabalhadores, sendo o JN tem cerca de 80 jornalistas entre Lisboa e o Porto e desses, entre 12 e 15 têm participações regulares, dependendo da atualidade, quatro têm avenças mensais, enquanto de um total de 67 trabalhadores, cerca de 20 fazem fichas de jogos, uma a duas vezes por mês, e cerca de 35 colaboram, à peça, esporadicamente, consoante o noticiário local determina.
 

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