(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|Setúbal

Quinta da Parvoíce. O fim de um «pesadelo»

Com os últimos moradores retirados em Julho, a demolição das casas abarracadas deve terminar em meados de Setembro. Na Quinta da Parvoíce vai nascer um bairro de habitação pública. 

Créditos / CMS

Foi a 11 de Julho que, com a ajuda de funcionários da Câmara Municipal de Setúbal, os últimos 12 moradores abandonaram o bairro da Quinta da Parvoíce. Esta terça-feira, o presidente da autarquia acompanhou os trabalhos de demolição das contruções precárias que ali existiam e que marcam o fim da existência de barracas na cidade sadina. 

«Finalmente, Setúbal está num processo de se ver livre desta chaga social de tantos anos que era a Quinta da Parvoíce. Estas máquinas estão a terminar esse pesadelo desta cidade, que ao longo de tantos anos se viu confrontada com esta imagem negativa de Setúbal, [...] as barracas em Setúbal finalmente estão a acabar», afirmou André Martins, citado numa nota do Município.

Segundo o autarca, a obra de demolição, iniciada a 16 de Agosto, «está em fase avançada» e tem conclusão prevista até meados de setembro, encontrando-se em desenvolvimento os estudos e projectos «para as novas construções» de habitação pública de renda apoiada e renda acessível a edificar naquela área, onde havia 75 casas abarracadas.

O objectivo, diz, é que «daqui por dois anos» haja nova construção na Quinta da Parvoíce e que os residentes, temporariamente realojados em casas arrendadas e numa residencial, possam regressar àquele espaço, que também deverá receber outros moradores de Setúbal.

A empreitada de demolição, promovida pela autarquia, está a decorrer em duas fases, numa obra orçada em perto de 150 mil euros, cabendo ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) assumir parte da despesa.

Na primeira fase são removidos 4328 metros quadrados de chapas em fibrocimento, que contêm amianto, «facto que obriga os operários a envergarem equipamento de proteção apropriado e, ao fim do dia, a passarem por uma câmara de descontaminação instalada no local». Na segunda, é feita a demolição das construções existentes no local, com o correspondente carregamento de 3500 toneladas de entulho para vazadouro. 

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui