(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|Câmara Municipal de Lisboa

Lisboa: petição reivindica «liberdade» para o Carnaval de rua

«Os blocos de carnaval de rua de Lisboa têm sido obrigados a pagar valores altíssimos para serem autorizados pela Câmara Municipal de Lisboa», obrigando mesmo, em alguns casos, ao cancelamento das actividades.

Créditos / Colombina Clandestina

As Jornadas Mundiais da Juventude demonstraram, ao longo da última semana, que é possível (a autarquias, ainda por cima, com a dimensão de Lisboa) as instituições locais renunciarem ao retorno financeiro em nome da realização de importantes eventos culturais e sociais nas cidades, bairros e aldeias. 

A Câmara Municipal de Lisboa (CML), desde 2020, optou por outra prática (com a excepção óbvia do evento promovido pela Igreja Católica, que contou com as dispensas financeiras necessárias por parte do executivo PSD/CDS liderado por Carlos Moedas): exigindo o licenciamento das acções do Carnaval de rua.

A legislação de eventos (Decreto Regulamentar nº 2-A/2005) «obriga ao pagamento dos altos custos de policiamento, seguro contra danos ao patrimônio», entro outros, refere o texto da petição online que está a ser promovida por várias organizações que querem «desburocratizar» o Carnaval de rua de Lisboa. «Os Carnavais de rua nascem das classes mais baixas do povo e se tornam numa forma histórica de reivindicar o seu direito à cidade, à voz, à cultura e à própria existência».

«Esta mudança de interpretação da CML, além de ser equivocada, veio sem nenhum tipo de justificativa para o indeferimento dos pedidos de manifestação. Como exposto, o carnaval de rua é uma mobilização simultaneamente política e cultural», defendem.

«Os grupos que se apresentam durante o Carnaval em Lisboa não possuem qualquer carácter comercial nem fins lucrativos. São movimentos associativos totalmente autónomos e independentes, em muitos casos marcados pela espontaneidade da apropriação do espaço público. A monetarização e burocratização desta manifestação constitui-se, para os subscritores do abaixo-assinado, como um cerceamento da liberdade de manifestação e reunião desta comunidade».

Até ao dia 6 de Agosto, 865 pessoas tinham já subscrito a petição Carnaval é o acto político - Liberdade para o Carnaval de rua de Lisboa. Entre as subscritoras iniciais conta-se o Baque do Tejo, Baque Mulher Lisboa, Colombina Clandestina, Blocu, Bué Tolo, Palhinha Maluca, Pandeiro Lx e Viemos do Egyto.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui