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|Metro de Lisboa

Linha Circular: «é um caos e, com o fim das obras, só vai piorar»

O AbrilAbril acompanhou uma acção de protesto da Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa onde dezenas de pessoas denunciaram a situação criada pelas obras no Campo Grande, para a futura linha circular do metro.

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«Já aqui [estação do Metropolitano de Lisboa do Campo Grande] tinha vindo às 8h30 da manhã. Fiquei sufocada, é uma coisa incrível, somos sardinhas em lata», comentou Cecília Sales, da Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa, perante uma concentração de algumas dezenas de utentes em protesto. «Voltei agora num autocarro do Saldanha (porque não tenho metro) e estava completamente lotado. A seguir às obras é o que vai continuar a acontecer».

«Temos que exigir ao Governo e ao Metropolitano a adopção de medidas urgentes para minimizar estes problemas e a reversão, por inteiro, deste projecto que nunca deveria ter sido lançado. Estes responsáveis políticos estão perfeitamente alheados da situação do dia a dia de cada um de nós. As pessoas levam horas de casa para o trabalho e do trabalho para casa».

João Camilo, eleito na Assembleia de Freguesia do Lumiar (pela CDU), uma das zonas de Lisboa mais afectadas pelas obras no metro, presente no protesto, partilha a opinião da Comissão de Utentes: «a pressão da população, a pressão dos utentes, tem de se fazer sentir, temos de os obrigar a rever esta situação». Como está, a Linha Circular só terá dois resultados: «piorar o trânsito em Lisboa e dificultar a circulação no metro».

«É um caos e, com o fim das obras, só vai piorar». «Neste momento, a estação [do Campo Grande] quase não aguenta as horas de ponta com os milhares de pessoas que aqui convergem. E depois de as obras estarem feitas? As coisas ainda vão ficar piores: vão trazer mais carros para o centro da cidade, porque para quem vem da zona Norte, quem vem de Loures e de Odivelas», o Metro deixa de ser uma alternativa.

«Esta estação não está feita para esta quantidade de gente. Pode até haver algum acidente grave, pessoas a cair na linha, pessoas a serem pisadas ou a caírem nas escadas por causa do excesso de lotação»

Todos os caminhos vão dar ao Campo Grande, Em hora de ponta, milhares de utentes estão já a convergir naquela estação, na sequência do corte da circulação entre Telheiras - Campo Grande e entre Campo Grande - Cidade Universitária (de 2 de Maio a 7 de Julho). É uma pequena antecipação da realidade dos transportes públicos em Lisboa após a inauguração da Linha Circular.

A Câmara Municipal de Lisboa reforçou várias carreiras da Carris para tentar compensar, em parte, as aglomerações que se verificam, diariamente, na estação, sem grande sucesso. «São milhares de pessoas», reforça João Camilo, mais um autocarro, nesta situação, é «uma insignificância»: «não dá vazão».

Alberto Rocha, reformado da CP, remata a questão: «o que estão a fazer às pessoas de Odivelas, e de outras zonas da cidade, é impensável». «A Linha Circular não dá, nem vai dar, certo. Piorou tudo nestes últimos meses».

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