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Há décadas que «interesses imobiliários» dominam Câmara de Espinho, diz CDU

A coligação PCP-PEV lembra as «repetidas denúncias» que fez acerca do «domínio dos interesses imobiliários» sobre as políticas autárquicas praticadas ao longo de décadas pelos executivos do PS e do PSD. 

Créditos / Espinho TV

A Comissão Coordenadora de Espinho da CDU regista, num comunicado a que o AbrilAbril teve acesso, que a essas práticas se deve a «dramática expulsão» da população jovem e activa do concelho por falta de habitação a preço acessível. 

A coligação reage assim às buscas da Polícia Judiciária (PJ) na Câmara Municipal de Espinho, em empresas e em casas particulares dos concelhos de Espinho e do Porto, e posterior detenção do presidente da Câmara, mas também do chefe da Divisão de Urbanismo da autarquia, de um arquitecto e de dois empresários ligados à construção. Além destes, a PJ solicitou o levantamento de imunidade parlamentar ao anterior presidente da Câmara e actual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Joaquim Pinto Moreira.

A CDU lembra que, em Junho de 2021, denunciou os «comes e bebes» dos eleitos da Assembleia Municipal (PS, PSD, BE) e dos presidentes das juntas de freguesia num hotel local. Acrescenta que, o encontro com a empresa proponente da futura construção de um arranha-céus na zona do antigo matadouro aconteceu «antes da sessão daquele órgão autárquico, que acabaria por aprovar a isenção do "mega-empreendimento" no pagamento das respectivas taxas, cujo valor ascende a meio milhão de euros», com o voto contra do eleito da CDU. 

Esta é uma das situações que leva a coligação a denunciar que o «caos» urbanístico «existente no concelho de Espinho tem como responsáveis políticos os executivos camarários do PSD e do PS». 

Segundo a Polícia Judiciária, os detidos «encontram-se indiciados pela prática dos crimes de corrupção activa e passiva, prevaricação, abuso de poder e tráfico de influências» em «projectos imobiliários e respectivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos». Esta quinta-feira, o até agora presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis, renunciou ao mandato. 

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