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|Venezuela

Venezuela acusa EUA de tentar deslegitimar eleições presidenciais

O governo da República Bolivariana da Venezuela «rejeita categoricamente» o comunicado emitido pelos EUA na semana passada, que semeava dúvidas sobre as eleições de 28 de Julho e ameaçava com novas sanções. 

CréditosRayner Pena R / EPA

Perante a acusação norte-americana, de que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) aceitou apenas «os candidatos da oposição com os quais Maduro e os seus representantes se sentem confortáveis», o governo da República Bolivariana da Venezuela responde com a «solidez» do sistema eleitoral daquele país, «comprovada em mais de 30 eleições desde 1998».

Num comunicado a que o AbrilAbril teve acesso, o executivo defende que, com a comunicação do passado dia 27 de Março, «os chefes da operação contra a Venezuela mostram seus rostos, como donos de um circo» que tenta «deslegitimar as próximas eleições presidenciais». Os EUA «pretendem minimizar a participação de 37 forças políticas a nível nacional que, abarcando o amplo espectro ideológico existente no país, inscreveram 13 candidaturas presidenciais, entre elas 12 que se identificam como oposição», lê-se na nota.

Para o governo venezuelano, os EUA tentam assim ocultar «que foram as próprias dinâmicas internas das oposições venezuelanas que acabaram deslocando sectores políticos comprometidos com acções terroristas, inconstitucionais, antidemocráticas e violentas», e que «repetidamente demonstraram não ter intenções sinceras de se medirem eleitoralmente diante do povo, mas sim de exercer acções em função de garantir os interesses estadunidenses e os da oligarquia venezuelana». 

O Executivo reforça que o país caribenho «tem cumprido integralmente» com as normas constitucionais para realizar as eleições do próximo mês de Julho, mas também «com cada ponto do acordo firmado entre o governo legítimo da Venezuela e a autodenominada Plataforma Unitária de um pequeno sector da direita venezuelana». Actuação que, defende, «contrasta com a sabotagem permanente contra o Acordo de Barbados e os demais acordos propostos nos diálogos directos entre o governo dos Estados Unidos e o Governo Bolivariano».

«Orgulhosa» do seu sistema eleitoral e «ansiosa» por «manter a paz, o crescimento económico e a estabilidade política nacional», a Venezuela rechaça o que diz ser a «nova pretensão do Departamento de Estado [dos EUA] de tomar o caminho do extremismo contra a democracia».

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