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A UE acompanha o guião norte-americano sobre Cuba

A declaração de Josep Borrell sobre os distúrbios recentes em Cuba confirma que a União Europeia segue o guião traçado por Washington – atitude que mereceu fortes críticas na Ilha.

Créditos / RT

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, qualificou a declaração do alto representante para os Assuntos Externos da União Europeia (EU) como «mentira» e «calúnia», e disse que assume a «farsa intervencionista imperial» contra o seu país.

Díaz-Canel sublinhou que é incrível que o alto funcionário europeu não se refira ao bloqueio económico imposto pelos Estados Unidos há seis décadas, e questionou se a sua atitude resulta de falta de coragem ou de submissão.

Em meados de Junho, Borrell interveio no Parlamento Europeu em defesa do Acordo de Diálogo Político e Cooperação entre Cuba e a União Europeia, num debate promovido por deputados de direita e extrema-direita para atacar o país caribenho e que fizeram aprovar uma resolução usando os «direitos humanos» como arma.

Então, o diplomata europeu aludiu ao bloqueio norte-americano e criticou o seu recrudescimento durante o governo de Donald Trump.

Essa é uma das razões pelas quais as autoridades cubanas rejeitam fortemente o comunicado divulgado esta quinta-feira, no qual o representante do bloco europeu expressa o seu «apoio inequívoco» aos participantes do 11 de Julho, os apresenta como manifestantes pacíficos e reclama a libertação dos detidos.

Silêncio sobre o bloqueio dos EUA e sobre a brutalidade policial na Europa

Falando à Prensa Latina em Lima, onde assistiu à tomada de posse de Pedro Castillo como presidente do Peru, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, disse que Borrell «mente e manipula ao referir-se a Cuba», e sublinhou o facto de «não se ter atrevido a mencionar pelo seu nome o bloqueio genocida dos EUA a Cuba, que viola a soberania europeia e lhe impõe as suas leis».

Instou ainda Borrell a «ocupar-se das grandes e sistemáticas violações de direitos humanos que ocorrem nos países da União Europeia», tendo-se referido, nomeadamente, à «brutal repressão policial sobre manifestantes pacíficos» nalguns países que integram o grupo.

Por seu lado, o director de Assuntos Bilaterais do Ministério cubano dos Negócios Estrangeiros, Emilio Lozada, sublinhou o carácter intervencionista da declaração, acrescentando que, «lamentavelmente, faz eco de uma brutal campanha político-comunicacional para desestabilizar Cuba», informa a Prensa Latina.

«Essas acções são geradas por laboratórios mediáticos de Miami, nos Estados Unidos, com financiamento governamental», disse, instando o diplomata europeu a condenar o vandalismo e as acções violentas que resultaram desses incitamentos.

«Antes de fazer juízos de valor sobre a situação interna em Cuba, a UE devia primeiro tratar de resolver as violações de direitos humanos que ocorrem nos seus próprios estados-membros», disse Lozada, que pediu à EU que «avalie com objectividade o desenvolvimento real dos acontecimentos em Cuba, onde prevalece a tranquilidade e o funcionamento das instituições».

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