(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|Itália

Trabalho infantil afecta 336 mil menores em Itália

De forma contínua ou ocasional, cerca de 336 mil menores entre os sete e 15 anos (6,8% desse grupo etário) trabalham, revela um relatório da organização Save the Children e da Fondazione Di Vittorio.

Créditos / proposte-uils.it

A propósito do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, que hoje se assinala, a Save the Children afirma, em comunicado, que «há 160 milhões de crianças e adolescentes entre os cinco e os 17 anos envolvidos em trabalho infantil no mundo», sendo que, de acordo com as estimativas que possui, «quase metade dos casos (79 milhões)» dizem respeito a «um trabalho perigoso com danos potenciais para a saúde e o desenvolvimento psicofísico e moral».

Em Itália, um relatório elaborado pela organização internacional em conjunto com a Fondazione Giuseppe di Vittorio mostra que há cerca de 336 mil menores entre os sete e os 15 anos «envolvidos em experiências de trabalho continuado, esporádicas ou ocasionais».

Com o título «Não é um jogo», o informe revela que no país transalpino o problema afecta um em cada 15 menores com idades entre os sete e os 15 anos (exerce ou já exerceu uma actividade laboral), e uma quinta parte da faixa que tem 14-15 anos.

Entre estes últimos, 27,8% dos casos (cerca de 58 mil adolescentes) dizem respeito a trabalhos particularmente nocivos, pelo impacto que têm na trajectória educativa e no bem-estar psicofísico dos envolvidos.

No comunicado, a Save the Children destaca a relação existente entre o abandono escolar e o trabalho infantil, e afirma que em Itália 12,7% dos jovens abandonam os seus estudos, face a uma média europeia de 9,7%.

Na faixa etária 15-29 anos, afirma o texto, 19% dos jovens não estudam, não realizam qualquer tipo de formação, nem trabalham. Depois da Roménia, a Itália é o país com o pior registo percentual a nível europeu, acrescenta.

Mais menores a trabalhar e mais acidentes laborais

Também no âmbito do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em Itália apresentou o relatório «Trabalho infantil em Itália: riscos, acidentes e segurança no local de trabalho».

Nele, aponta para a existência de 69 601 trabalhadores com idades compreendidas entre os 15 e 17 anos. Este número, registado até finais do ano passado, representa um aumento face aos 51 845 casos de menores com essa idade a trabalhar verificados em 2021 e aos 35 505 registados em 2020.

No período entre 2017 e 2021, as notificações de acidentes laborais com menores de 19 anos apresentadas ao Instituto Nacional de Seguro de Acidentes de Trabalho (Inail) a nível nacional ascenderam a 352 140.

Destas, 223 262 diziam respeito a menores de 14 anos e 128 878 à faixa etária dos 15-19 anos, precisa o gabinete da Unicef em Itália.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui