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Trabalhadores avançam com processo contra Twitter/X por bónus prometido nunca pago

A promessa de um bónus a 2000 trabalhadores tinha sido feita em 2022, mas o ano de 2023 avançou e o complemento salarial nunca foi pago. Na passada sexta-feira um juiz considerou que o caso tinha pernas para andar e que os trabalhadores têm direito a reivindicar os milhões não pagos.

O problema não é recente e remonta aos tempos em que Elon Musk ainda não tinha comprado a rede social Twitter. No entanto, a rede social, mesmo mudando o nome para X continua a mesma e, como tal, o problema dos trabalhadores continua a existir. 

Quem tem esta avaliação é também um juiz federal americano que deu luz verde a um processo contra a empresa detentora da rede social X, no qual os trabalhadores alegam que a mesma prometeu mas nunca pagou milhões de dólares em bónus.

O processo começou em Junho com Mark Schobinger, antigo director da empresa, que entendeu que o não pagamento dos bónus violava a lei do Estado da Califórnia. Segundo o mesmo, antes da compra de Musk, a administração tinha prometido oralmente aos funcionários 50% dos seus bónus previstos para 2022 se permanecessem na empresa no primeiro trimestre de 2023. No entanto, os bónus nunca foram pagos, de acordo com o processo. 

O processo movido por Schobinger não o envolve só a ele e em causa estão os bónus de 2000 trabalhadores que se queixam do mesmo. O montante em causa não é pequeno e ascende aos cinco milhões de dólares. 

Já após a compra da empresa por Elon Musk a empresa tentou de tudo para o processo nunca avançar, mas apesar de toda a argumentação falhou. No parecer do juiz, a queixa apresentada pelo ex-director é «plausível» ao abrigo da lei do Estado em questão. 

Mesmo com a empresa a alegar que uma promessa oral não era um contrato e que a lei do Texas deveria ser aplicada, o juiz considerou que é a lei da Califórnia que rege o caso, tendo ido mais longe, vincando que «os argumentos contrários do Twitter falham todos».

Para se ver o desespero, a empresa invocou o Texas somente porque Schobinger reside nesse Estado, sendo que a sua sede é em São Francisco que fica, claro está, na Califórnia. O julgamento vai agora avançar e pode acontecer que Musk tenha que despender de mais uns dólares que não antecipava. 

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