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|Síria

Soberania da Síria sobre Montes Golã é um «direito inegociável»

O representante da Síria junto das Nações Unidas instou o seu Conselho de Segurança a tomar medidas para travar «as agressões repetidas de Israel» e reafirmou a soberania do seu país sobre os Montes Golã.

Créditos / Sputnik News

Falando esta terça-feira numa sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sobre a situação no Médio Oriente, Bashar al-Jaafari, representante permanente da Síria junto da ONU, disse que, se o organismo não tomar medidas para travar as agressões de Israel, a Síria exercerá o seu «direito legítimo à auto-defesa» e retaliará, informa a agência SANA.

Al-Jaafari afirmou que as agressões levadas a cabo por Israel em território sírio jamais teriam ocorrido sem o «apoio ilimitado» que lhes é dado por alguns países com assento permanente no organismo, nomeadamente a França, o Reino Unido e os EUA, que acusou de terem um papel de «falsos testemunhos» e de impedirem o CSNU de «assumir as suas responsabilidades».

«Não chegou a hora de o CSNU parar as agressões repetidas de Israel contra os territórios da República Árabe da Síria?», perguntou. «Ou será que temos de chamar a atenção dos senhores da guerra neste organismo exercendo o nosso legítimo direito à autodefesa e responder à agressão israelita ao Aeroporto Internacional de Damasco da mesma forma, atacando o aeroporto de Telavive?», prosseguiu.

Recentemente, Israel lançou ataques contra vários pontos nas imediações de Damasco, incluindo o seu aeroporto internacional. Sobre estes ataques, frequentes, a território sírio, uma fonte militar israelita disse em entrevista ao The New York Times que a entidade sionista atingiu «milhares» de alvos no país árabe.

Numa outra entrevista, ao The Sunday Times, confirmou as denúnicias há muito feitas de que Israel colaborou de perto com «militantes anti-Damasco», admitindo que Telavive lhes forneceu armamento.

Soberania inalienável sobre os Montes Golã

Sobre os Montes Golã, al-Jaafari sublinhou que o regresso desse território ocupado por Israel à soberania síria é um «direito firme e inegociável», acrescentando que as tentativas, por parte da força ocupante, para alterar o estatuto dos Golã «estão condenadas ao fracasso e não irão afectar de modo algum os direitos legais ou a soberania síria».

Instando Israel abandonar o território ocupado, o diplomata mostrou-se ainda espantado com o relatório do coordenador especial das Nações Unidas para a região, Nickolay Mladenov, por ter «ignorado» os «crimes» e as «práticas repressivas arbitrárias» cometidos de forma quotidiana pelos israelitas sobre residentes nos Montes Golã ocupados.

«Dizemos a todos os que tentam redesenhar os mapas da região que a Síria, que enfrentou uma guerra terrorista internacional sem precedentes, confrontará esses esquemas miseráveis e os derrotará, como a tantas outras conspirações», frisou al-Jaafari.

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