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|Honduras

Revertendo a via neoliberal, Honduras apostam na Educação

Daniel Esponda, ministro hondurenho da Educação, enalteceu o método de alfabetização «Sim, eu posso», num momento em que o país centro-americano procura acabar com o analfabetismo, com a ajuda de Cuba.

Com o método «Sim, eu posso» foram alfabetizadas milhões de pessoas em todo o mundo Créditos / Granma

Numa entrevista à Prensa Latina, o titular da pasta da Educação nas Honduras expressou a sua «alegria e entusiasmo» com a presença no país da segunda missão de educadores cubanos, que chegou ali na semana passada.

Esponda lembrou que a primeira brigada de docentes da Ilha chegou às Honduras em 2006, quando «estivemos, então, a escassos três meses de declarar o país livre de analfabetismo».

«Lamentavelmente, a extrema-direita fez um golpe de Estado contra o governo do então presidente Manuel Zelaya (2006-2009), mas a missão cubana de então deixou os índices de analfabetismo quase abaixo dos 6%», referiu.

A este propósito, Esponda disse que actualmente o país regista uma taxa de 11% de analfabetismo, em média, existindo alguns municípios onde esse registo ultrapassa os 17%.

«Com a assessoria dos nossos irmãos cubanos, a inteireza que a Revolução deu aos seus educadores permitirá aos novos docentes, em conjunto com os professores hondurenhos, erradicar o analfabetismo no final do nosso governo», afirmou.

A equipa de trabalho da missão cubana, que é composta por 123 profissionais do sector, encontra-se espalhada por todos os municípios do país centro-americano, centrando-se em tarefas de assessoria e organização da campanha nacional de alfabetização.

A presença nas Honduras desta segunda missão cubana segue-se à assinatura de um acordo, há cerca de dois meses, por responsáveis de ambos os países, com vista à implementação nas Honduras do método «Sim, eu posso», à erradicação do analfabetismo do país e ao reforço do sector da Educação – uma das prioridades do executivo liderado por Xiomara Castro.

Neste sentido, Daniel Esponda disse à Prensa Latina que o principal objectivo da missão consiste em erradicar o analfabetismo das Honduras, estando previsto que essa meta seja alcançada no final de 2024, com a ajuda do método cubano.

«Criar um sistema educativo libertador»

«Para tal – disse – também vieram assessores em temas curriculares, metodológicos, o que permitirá criar um sistema educativo realmente libertador, que entregue as ferramentas técnicas aos estudantes.»

«Outro elemento que faz parte do convénio com Cuba é que seleccionámos uma equipa de 20 educadores de todos os níveis de ensino para que realizem estudos de doutoramento em Havana», disse Esponda, frisando que, dessa maneira, se pretende formar docentes hondurenhos de alto nível, «para que liderem este processo de reforma que, naturalmente, levará uns anos».

Esponda destacou a importância da educação para o «desenvolvimento humano do país» e para a construção de «uma pátria livre e soberana», tendo dado como exemplo Cuba, que possui «um sistema educativo muito bem construído», «capaz de fortalecer, humanizar, e, sobretudo, capaz de gerar patriotismo e solidariedade» – apesar do impacto «desumano» do bloqueio imposto à Ilha pelos EUA.

Reverter a via neoliberal

Referindo-se aos projectos para os próximos anos nas Honduras na área educativa, Esponda lembrou que os governos neoliberais fecharam as «escolas normais» [de formação de docentes] e que, o executivo de Xiomara Castro as vai reabrir.

«No próximo ano, reabriremos as de modalidade bilingue; além disso, definimos cinco grandes elementos para aprofundar, garantir e desenvolver a nossa educação», explicou.

Trata-se da alimentação escolar, infra-estrutura docente, livros de textos, mobiliário e ambientes escolares, disse.

«As notícias dos governos neoliberais eram de cortes orçamentais na Educação e nós conseguimos, através da assessoria e dos exercícios com o Ministério da Educação de Cuba, aumentar o orçamento», frisou.

O governo das Honduras prevê aumentar os recursos disponíveis para a Educação, em 2023, em quase quatro mil milhões de lempiras (mais de 152 milhões de euros).

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