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Quase uma centena de desaparecimentos no Mar Mediterrâneo em 2024

Quase cem pessoas morreram ou desapareceram nas zonas Central e Oriental do Mediterrâneo em 2024, o dobro do registado no mesmo período de 2023, alerta a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Créditos / iom.int

De acordo com o Projecto Migrantes Desaparecidos da OIM, o número anual de vítimas mortais e de desaparecidos em todo o Mediterrâneo passou de 2048, em 2021, para 2411, em 2022, e para 3041, no final do ano passado.

O ritmo crescente de deslocados poderá fazer com que sejam batidos os recordes de 2023, considerado o ano mais mortífero para os migrantes no mar, na Europa, desde 2016, afirma a organização num comunicado divulgado ontem.

Para responder a esta situação, a OIM trabalha conjuntamente com outras agências das Nações Unidas e grupos humanitários em recomendações para prestar ajuda humanitária a pessoas migrantes em risco e para abordar os problemas daqueles que se vêem obrigados a arriscar a vida em busca de uma vida melhor.

Há uma semana, o organismo estimou em 7,9 mil milhões de dólares a verba de que necessita para levar a efeito o seu «plano de resposta para 2024», com o objectivo de salvar vidas, proteger os migrantes em movimento, reduzir a situação de deslocação e aumentar as vias seguras para a migração legal.

A iniciativa lançada, disse Amy Pope, directora-geral da OIM, visa atrair fundos da parte de governos, de empresas do sector privado e de doadores individuais, tendo em conta «a evidência esmagadora» de que, «quando bem gerida, a migração contribui de forma significativa para a prosperidade e o progresso em todo o mundo».

Pope destacou a importância do financiamento afirmando que «as vias para a migração legal e os sistemas de protecção são limitados», o que «deixa as pessoas mais vulneráveis à violência, à exploração e a outros perigos».

«A migração irregular e forçada atingiu níveis sem precedentes, e os desafios que enfrentamos são cada vez mais complexos», alertou Pope no apelo anual da organização, acrescentando que, tendo em conta os números, a OIM procura trabalhar para planear a migração futura, em vez de se limitar a reagir às vagas de migração.

Não assumir uma atitude de mera reacção e garantir um financiamento adequado são aspectos essenciais, segundo a responsável, para evitar que «mais pessoas morram ou sejam exploradas enquanto migram».

De acordo com a agência das Nações Unidas, cerca de 281 milhões de migrantes geram 9,4% do PIB mundial. No entanto, a falta de políticas de apoio e a criação de barreiras aos migrantes, em busca de uma vida melhor e na tentativa de escapar à pobreza e à guerra, continuam a fazer com que muitos caiam em redes de tráfico.

O Projecto Migrantes Desaparecidos estima que pelo menos 60 mil pessoas tenham perdido a vida ou desaparecido em viagens perigosas nos últimos nove anos.

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