(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|Palestina

Palestina pede protecção internacional urgente contra «terrorismo» dos colonos

O governo palestiniano instou a comunidade internacional a pressionar a potência ocupante, Israel, a travar os «actos de terrorismo» cometidos pelos colonos extremistas contra a população palestiniana.

Créditos / PressTV

Num comunicado emitido sexta-feira à tarde, o Ministério palestiniano dos Negócios Estrangeiros pediu ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que active prontamente o sistema de protecção internacional para os civis palestinianos sob ocupação israelita.

O ministério – noticia a agência WAFA – expressa grande preocupação com a escalada de ataques por parte de colonos israelitas contra a população palestiniana, referindo-se em particular aos que ocorreram nas aldeias de Qaryout e Burqa, no Norte da Cisjordânia, e no Bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental ocupada, que provocaram dezenas de feridos.

Ao executivo israelita, liderado por Naftali Bennett, são apontadas «responsabilidades completas e directas» pela «violência e terror» dos colonos, bem como pelas «perigosas consequências e repercussões da situação para a região».

No mesmo dia, a Presidência palestiniana emitiu um comunicado em que apela à «intervenção rápida da comunidade internacional para travar o terrorismo dos colonos israelitas contra palestinianos indefesos».

O texto sublinha que as autoridades israelitas «encorajam e protegem» a violência dos colonos, que aumenta diariamente, refere a fonte.

Dezenas de colonos israelitas atacaram, sexta-feira de manhã, a aldeia palestiniana de Qaryout, nas imediações de Nablus, deixando várias pessoas feridas e provocando danos materiais.

Ghassan Daghlas, funcionário da Autoridade Palestiniana que monitoriza as actividades de expansão dos colonatos, disse à WAFA que os colonos entraram em muitas casas e atacaram as famílias que lá viviam. Os feridos – alguns com gravidade – tiveram de ser levados para diversos hospitais em Nablus.

Entre quinta e sexta-feira, a WAFA registou ainda ataques de colonos extremistas em Burqa, al-Khalil (Hebron) e Jenin.

Mais de 600 mil israelitas vivem colonatos só para judeus, construídos desde 1967, em Jerusalém Oriental e na Margem Ocidental ocupada. Todos os colonatos israelitas são considerados ilegais à luz do direito internacional.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui