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Novo acordo de paz na Colômbia

Após vários dias de intensas negociações em Havana (Cuba), representantes do governo colombiano e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) assinaram um novo acordo de paz que envolve mudanças e contribuições de vários sectores da sociedade.

CréditosErnesto Mastrascusa/EPA / Agência Lusa

Depois de várias reuniões com os porta-vozes do «Não», em Bogotá, representantes do governo colombiano regressaram a Cuba (país mediador do conflito) na semana passada para conseguir, juntamente com a delegação das FARC-EP, um novo acordo de paz. Recorde-se que o primeiro texto do histórico acordo de paz, firmado a 24 de Agosto, foi rejeitado no referendo de 2 de Outubro.

«Atendendo ao desejo de paz e reconciliação manifestado pelos colombianos e colombianas, chegámos a um novo acordo final para o fim do conflito armado, que integra mudanças, esclarecimentos e contribuições de diversos sectores sociedade, um por um», afirmou Ivan Mora, embaixador cubano na Colômbia.

Humberto de la Calle, representante do governo colombiano, sublinhou que o novo acordo não só elimina as críticas e insatisfações apontadas ao texto anterior, como é uma oportunidade para unir todos os colombianos. «Estamos convictos de que este documento assinala caminhos viáveis e possíveis para acabar com tantas décadas de violência na Colômbia», acrescentou.

«O humilde exercício de escutar»

Iván Márquez, porta-voz das FARC-EP no processo de paz, confessou que foram semanas de trabalho árduo, de um humilde exercício de escuta e diálogo, e agradeceu a todos os envolvidos por ajudarem a alcançar a reconciliação e a paz.

Este dirigente sublinhou que, apesar de o resultado do referendo ter ameaçado os cinco anos de procura de uma solução reconciliatória, permitiu «compreender melhor o sentido de pluralismo e de diversidade»

Márquez reconheceu que tem feito o seu melhor e acredita que o novo acordo será implementado para a construção de uma paz estável e duradoura. «O principal garante dos acordos é o povo e as suas organizações», reforçou.

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