(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

|Palestina

Nomeados no Líbano os «Embaixadores do Retorno» à Palestina

Oito personalidades da solidariedade internacional, da política, da cultura, dos meios de comunicação de vários pontos do mundo foram distinguidas em Beirute pela defesa da causa da Palestina.

Créditos / @return_ar

Na cerimónia, que teve lugar esta segunda-feira, a Campanha Global pelo Retorno à Palestina distinguiu o advogado sul-africano Mandla Mandela, neto de Nelson Mandela; a médica cubana Aleida Guevara, filha do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara; o tunisino Ghassan Ben Jeddou, director do canal libanês pan-árabe Al Mayadeen e o deputado espanhol Manu Pineda, membro do Parlamento Europeu.

Também mereceram a distinção o escritor indiano Tushar Gandhi, bisneto de Mahamata Gandhi; o jornalista desportivo argelino Hafeez Derradji; o músico bahreinita Hussain al-Akraf e o artista libanês Moeen Shreif.

De acordo com a Campanha Global pelo Retorno à Palestina, com o conceito de «Embaixador do Retorno» pretende-se aumentar a solidariedade com a Palestina e utilizar as oportunidades mundiais disponíveis para aumentar a consciencialização pública sobre os direitos do povo palestiniano e a sua justa causa, refere a Al Mayadeen.

O título de «Embaixador do Retorno» é atribuído a um grupo de figuras simbólicas internacionais que são conhecidas pelas posições de apoio à causa palestiniana, acrescenta.

Na ocasião, refere a Prensa Latina, o sul-africano dedicou a distinção às crianças palestinianas e homenageou «todos os mártires», em especial a jornalista Shireen Abu Akleh, assassinada o ano passado quando fazia a cobertura de um raide de tropas israelitas na cidade de Jenin, no Norte da Cisjordânia ocupada.

A médica e internacionalista cubana Aleida Guevara, ao receber a distinção, em Beirute / @return_ar

Mandla Mandela destacou «a resistência deste povo na luta pela sua dignidade e libertação contra o regime israelita há mais de sete décadas».

Denunciou ainda «as atrocidades e os crimes» perpetrados contra os prisioneiros nas cadeias da ocupação e lembrou como o seu avô disse que não haverá justiça no mundo sem se pôr fim à ocupação da Palestina.

Em declarações à agência cubana, Manu Pineda reafirmou o seu empenho na «luta contra a entidade israelita, a sua ideologia supremacista e fascista».

«Por uma Palestina livre», defendeu o deputado espanhol ao denunciar o silêncio do mundo, instando-o a mudar de posição e a apoiar as vítimas face à impunidade sionista.

Por seu lado, Aleida Guevara expressou «orgulho e responsabilidade» por receber esta distinção, e, nas suas primeiras palavras, evocou o seu pai, através de quem conheceu o mundo árabe e a causa palestiniana.

A médica internacionalista cubana disse que levará a distinção como voz de todas as mulheres palestinianas, que «tantos heróis e mártires deram à causa».

O encontro decorreu ao longo de três dias, e incluiu visitas a casas de refugiados palestinianos e debates, em que participaram figuras de 24 países, com o propósito de reforçar a solidariedade com a Palestina e de «solidificar a causa do povo palestiniano na arena internacional, em vários campos e regiões».

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui