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|Palestina

Israel está a usar a fome como arma de guerra em Gaza, acusam organizações

O Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, nos EUA, e a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem acusam Israel de assumir uma «política declarada» de fome na Faixa de Gaza.

Créditos / PressTV

Nihad Awad, director executivo nacional do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), afirmou esta segunda-feira, em comunicado, que as «imagens chocantes» de mulheres e crianças famintas «vão ficar para sempre como uma mancha na história da Humanidade».

«É inadmissível que a administração de Biden continue a apoiar a política declarada do governo israelita de extrema-direita de matar à fome toda a população de Gaza, uma táctica horrível que é uma clara violação do direito internacional», disse Awad, citado pela PressTV.

Por seu lado, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados – B’Tselem alertou, num relatório publicado esta segunda-feira, que «Israel está a matar Gaza à fome».

«Todos em Gaza estão a passar fome. Cerca de 2,2 milhões de pessoas sobrevivem diariamente com quase nada, e privam-se regularmente de refeições», lê-se no texto divulgado no portal da organização.

«Esta realidade não é um subproduto da guerra, mas um resultado directo da política declarada de Israel», afirma a B’Tselem, sublinhando que a população do enclave depende inteiramente de abastecimentos vindos de fora, «uma vez que não consegue produzir qualquer alimento por si mesma».

«A maioria dos campos cultivados foi destruída e o acesso a áreas abertas durante a guerra é perigoso, em qualquer caso. Padarias, fábricas e armazéns de comida foram bombardeados ou encerrados devido à falta de abastecimentos, combustível e electricidade; as reservas em residências particulares e lojas há muito que se esgotaram», acrescentou.

O grupo de defesa dos direitos humanos, que acusa Israel de estar «deliberadamente a negar a entrada em Gaza de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades da população», afirma que «apenas uma parte da quantidade que entrava [no território cercado] antes da guerra é permitida».

O resultado desta política é «inconcebível»: «imagens de crianças a implorar por comida, de pessoas em longas filas à espera de esmolas e de residentes famintos a atacar camiões com ajuda», descreve a B’Tselem, acrescentando que «o horror aumenta a cada minuto e o perigo da fome é real, mas que Israel persiste na sua política».

Permitir a entrada de comida em Gaza e alterar a situação actual «não é apenas uma obrigação moral» ou «um acto de bondade», mas cumprir um dever ao abrigo do direito internacional humanitário. «Recorrer à fome como método de guerra é proibido», afirma o texto, destacando que se trata de um «crime de guerra».

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