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|América Latina

Intelectual cubano alerta na Venezuela para vaga de colonização cultural

Abel Prieto, presidente da Casas das Américas, alertou para a vaga colonizadora que pretende apagar a «memória dos nossos povos» e o impacto que isso tem na camada juvenil.

Créditos / @aylinalvarezG

Ao intervir, em Caracas, num evento sobre a transformação educativa na Venezuela, no âmbito das actividades do XIX Congresso Latino-americano e Caribenho de Estudantes, o intelectual cubano contou o episódio de um encontro que teve com educadores da região de Havana.

Prieto contou que o educador procura sempre transmitir a história de figuras importantes, dos heróis da nossa independência, ligados à cultura, à educação e às lutas dos nossos povos; no entanto, opinou, existe uma polémica na educação latino-americana.

As escolas procuram inculcar valores através da aprendizagem, disse o escritor cubano, sublinhando que, em contraposição, existe uma educação hegemónica, indica a Prensa Latina.

Se se perguntar a qualquer adolescente quem são as figuras mais importantes na história da Nossa América, é provável que todos saibam quem é Lady Gaga, Bad Bunny ou qualquer intérprete de reggaeton ou rap, disse Prieto.

Também é muito provável – salientou – que não saibam quem é (Antonio José de) Sucre, Eloy Alfaro, (Augusto César) Sandino, José de la Luz y Caballero, Félix Varela, (Simón) Bolívar ou (José) Martí.

Para o autor do romance El vuelo del gato, «isso é terrível», porque apagam a memória dos nossos povos.

«Essa vaga colonizadora vai desde os videojogos, as redes sociais até aos filmes, as séries e tudo "o que vem da fábrica da Disney"», disse.

No entender do presidente da Casa das Américas, estas acções são promovidas pela direita imperialista com o apoio de governos fascistas.

Prieto, que tem alertado reiteradamente, em vários fóruns, para o colonialismo cultural na América Latina, já tinha dito que o tema da «guerra cultural» seria debatido em Caracas durante o congresso organizado pela Organização Continental Latino-americana e Caribenha de Estudantes (Oclae), que decorre até amanhã, com a participação de estudantes da América Latina, das Caraíbas e de África.

O encontro é um espaço para a integração juvenil e estudantil da região, onde são debatidos temas como o combate à mercantilização da educação, as políticas neoliberais, as políticas de género e as alianças na América Latina.

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