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FMI prevê um ano 2023 difícil

Procurando fazer uma antevisão para 2023, a organização que acredita nos sinais dados aos «mercados», veste a pele de Nostradamus e antecipa um ano difícil, dando um sinal. Regressa a fatídica ideologia da inevitabilidade de que o neoliberalismo tanto gosta.

As memórias do Fundo Monetário Internacional não são as mais felizes. A sigla «FMI» confunde-se com a palavra «austeridade» e, por sua vez, com a degradação da condições de vida. O FMI foi e é ainda um mensageiro das políticas de empobrecimento, de submissão dos Estado a interesses económicos e do depauperamento das funções sociais do Estado. Veja-se o exemplo de Portugal que na sua última passagem teve o aliado PSD para impor toda essa política com efeitos práticos em cortes de rendimentos.

Poderia ser algo passageiro, mas o ano de 2023 abre com avisos do FMI. Na realidade, o FMI, por via da sua directora-geral, Kristalina Georgieva​, não diz nada que os povos já não saibam. Os trabalhadores portugueses, a título de exemplo, estão a sentir já a continuação do aumento do custo de vida com o aumento das portagens ou do crédito à habitação. 

As declarações directora-geral do FMI têm o seu interesse pela camuflada vontade de fazer regressar todas as políticas de austeridade, admitindo que, futuramente, poderá ser feita uma revisão das perspectivas de crescimento para a economia mundial, mas já com a certeza que metade dos países da União Europeia entrarão em recessão em 2023.

As razões apontadas pelo FMI para a tal recessão aparentam ser constatações da realidade, quando na realidade são a sua negação. Para os problemas económicos são os supostos impactos da Covid-19 na desaceleração do crescimento chinês e a Guerra na Ucrânia, mas nunca o sistema económico vigente que tem crises cíclicas em espaços cada vez menos intervalados.

A instituição que tanto se preocupa com os «mercados» e com os sinais dados aos mesmos, é a mesma que lhes dá agora sinais. Enquanto diz que os Estados-membros da União Europeia passarão por dificuldades, augura estabilidade para os EUA. Kristalina Georgieva​ diz mesmo que os «EUA são mais resilientes», que «podem evitar a recessão» e que o FMI vê «que o mercado de trabalho continua bastante forte».

Se dúvidas houvesse que são os EUA a ganhar com a Guerra, o FMI confirma com os seus sinais e previsões. 

 

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