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Desemprego atinge 12,9 milhões e informalidade cresce no Brasil

O país sul-americano tem 38 milhões de trabalhadores informais e 7,7 milhões de subempregados, segundo revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Créditos / Rede Brasil Atual

A taxa de desocupação do trimestre Agosto-Outubro caiu 2,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período no ano passado. Assim, segundo os dados do IBGE, o desemprego atingiu o índice de 12,1%. A situação afecta 12,9 milhões de pessoas.

Entretanto, o trabalho informal representa 40,7% da população ocupada, um agravamento de 2,4 pontos percentuais em relação ao trimestre Agosto-Outubro de 2020. Isto representa 38,2 milhões de pessoas a desempenhar funções sem direitos e sem qualquer tipo de protecção, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua), divulgada esta terça-feira.

Além disso, informa a Rede Brasil Atual, a subtil «recuperação» no índice de emprego não representou uma melhoria no rendimento do trabalho. De acordo com a Pnad Contínua, o rendimento real habitual caiu 11,1% num ano. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados, que era de 2756 reais (434 euros) em Outubro de 2020, ficou em 2449 reais (386 euros), o pior nível desde 2012.

Entre os trabalhadores com contrato assinado, a redução no ganho mensal foi de 8% e entre os informais foi de 11,9%. Em todas as restantes formas de ocupação consideradas pelo IBGE os rendimentos também caíram: trabalhador doméstico (-5,1%), do sector público (-10,6%), empregador (-15%) e trabalhadores por conta própria (-4%). Na comparação anual, também não houve crescimento no rendimento de nenhum sector de actividade verificado pelo IBGE.

Maus empregos

Os empregos com Carteira de Trabalho e Previdência Social continuam a crescer muito menos do que os que não a têm. Em Outubro, afirma o IBGE, enquanto o primeiro grupo aumentou 8,1% num ano, o segundo cresceu 19,8%. Este cenário acaba por se reflectir, além da queda no rendimento do trabalho, na qualidade dos empregos.

O Brasil tem ainda 7,7 milhões de pessoas a trabalhar menos horas do que precisariam, os chamados subempregados. Verificou-se um aumento de 17,7% de trabalhadores nessa situação num ano, uma vez que, em Outubro de 2020, eram 6,5 milhões, revela a Rede Brasil Atual.

No total, há 29,9 milhões de trabalhadores subutilizados – de acordo com o IBGE, subutilizados são pessoas desempregadas, que trabalham menos do que poderiam, que não procuraram emprego mas estavam disponíveis para trabalhar ou que procuraram emprego mas não estavam disponíveis para a vaga. Apesar da redução de 3,2 milhões de pessoas em relação ao ano anterior, o número ainda é «alarmante».

O mesmo organismo revela que os desencorajados – os «inactivos disponíveis» que não estão à procura de emprego por falta de condições – são 5,1 milhões de pessoas.

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