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|Colômbia

Danos oculares em protestos na Colômbia são resultado deliberado

A organização que documenta os danos oculares causados ​​pela tropa de choque na Colômbia conta 82 vítimas na greve geral, mas acredita que o número real esteja entre 180 e 200 em todo o país.

CréditosCarlos Ortega / EPA/LUSA

A repressão exercida nos protestos pelo conhecido Esquadrão Móvel Antidistúrbios (Esmad) é responsável por estes ferimentos. Cristián Zarate, porta-voz do Movimento de Resistência aos Ataques Oculares do Esmad (Mocao), disse que, no âmbito da greve geral, iniciada a 28 deAabril, puderam contar até 82 vítimas.

Especificou, contudo, que noutros cenários de repressão, exercidos pela Esmad, o movimento pôde contar até 200 pessoas com lesões oculares. Zarate explicou ao canal Noticias Uno que um dos objectivos do Mocao é desmantelar a Esmad para evitar estes ataques sistemáticos e conseguir indemnizar as vítimas.

O porta-voz do grupo, que perdeu parte da visão do olho esquerdo devido a um ataque daquele esquadrão, explicou que o movimento tem toda uma organização para promover acções sociais, jurídicas e políticas.

Durante os protestos no âmbito da greve geral, foi documentado o uso indiscriminado e desproporcional de armas letais e menos letais por parte da polícia colombiana, em particular da Esmad, causando ferimentos graves e a morte de dezenas de pessoas.

A maioria das vítimas de ataques oculares (60%) foi registrada em Bogotá, mas também nos departamentos de Valle del Cauca, Cundinamarca, bem como nas cidades de Pasto e Popayán, segundo a ONG Temblores.

No início de Junho, organizações como Indepaz e Temblores indicaram que 47 pessoas na Colômbia foram feridas nos olhos durante as marchas da greve geral. Juliana Bustamante, directora do Programa de Acção pela Igualdade e Inclusão (PAIIS) da Universidade de Los Andes, disse no dia 8 de Junho que havia «65 casos de lesões oculares, o que indica que a frequência e semelhança na prática é uma acção que não é acidental, mas deliberada, que também tem por finalidade punir e coibir o direito de protesto».

No dia 15 de Junho, os membros da Comissão Nacional de Desemprego anunciaram a interrupção temporária das mobilizações, que vinham ocorrendo nas quartas-feiras na Colômbia, quando o país somou 49 dias de greve geral.

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