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|Palestina

Continua o massacre israelita de Gaza

No sábado, a resistência palestiniana quebrou a vedação que cerca o enclave e lançou uma ofensiva contra os territórios ocupados em 1948. Desde então, a aviação israelita matou mais de 430 palestinianos.

Créditos / @QudsNen

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde esta manhã, os bombardeamentos indiscriminados na Faixa de Gaza, conhecida como «a maior prisão a céu aberto», provocaram a morte a 436 pessoas, incluindo 91 menores, e fizeram 2271 feridos, 244 dos quais crianças.

Nas últimas horas, a aviação da ocupação lançou centenas de raides contra o enclave costeiro, onde vivem mais de dois milhões de pessoas, atingindo edifícios residenciais, infra-estruturas oficiais e civis, bem como edifícios religiosos, tendo destruído pelo menos duas mesquitas, indica a agência Wafa.

Só no sábado, os bombardeamentos israelitas provocaram 300 mortos, o que, segundo destaca o portal The Cradle, é o número mais elevado de palestinianos mortos em ataques aéreos da ocupação num só dia desde 2008.

Em simultâneo, revela a Wafa, têm-se registado múltiplas agressões e raides, da parte de colonos e forças istraelitas, na Margem Ocidental ocupada. Pelo menos cinco palestinianos foram ali mortos nas últimas 24 horas, em vários pontos do território ocupado.

Operação Dilúvio de Jerusalém

A operação israelita de larga escala segue-se à operação, lançada no sábado de manhã, por forças da resistência palestiniana na Faixa de Gaza, onde o Hamas é o elemento predominante.

Segundo foi revelado então, a ala militar do Hamas lançou pelo menos 5000 rockets para aquilo que é hoje Israel. As forças da resistência derrubaram, em vários pontos, a vedação que cerca o território e atacaram os colonatos em redor por terra, mar e ar.

Pelo menos 700 israelitas foram mortos nessa operação que alguma imprensa israelita classificou como «nunca vista» e mais de cem foram feitos prisioneiros, incluindo militares de alta patente.

No domínio político-mediático da «comunidade internacional», o mundo predominantemente ocidental e branco, as vozes sobre «A Guerra» (só havia uma e mais nenhuma: a da Ucrânia) silenciaram-se e, nas fachadas das praças de capitais como Nova Iorque, Berlim ou Bruxelas, as bandeiras da Ucrânia foram substituídas pelas de Israel.

Desde o Mandato Britânico que os palestinianos são sujeitos à opressão, que se intensificou com a construção, nas suas terras, do Estado de Israel, erguido à custa das forças paramilitares que expulsaram os palestinianos de suas casas e os mataram ou meteram em guetos.

A campanha de limpeza étnica então iniciada mantém-se até hoje, sob um regime de apartheid, por via do saque de territórios e de recursos, a destruição de casas, escolas e outras infra-estruturas, e a expulsão dos palestinianos das terras onde vivem.

Escolas da UNRWA atingidas pelos bombardeamentos em Gaza / @QudsNen

De forma sistemática, as forças israelitas bombardeiam a Faixa de Gaza, que mantêm fechada e cercada num férreo bloqueio, com mais de dois milhões de pessoas a viver em condições insalubres, sem luz, água potável, mas «a comunidade internacional» projecta as suas bandeiras nos edifícios das suas praças quando a Palestina – reduzida ao Hamas – se ergue e rompe o cerco.

Escolas da UNRWA atingidas

Entretanto, no enorme campo de deslocados que é Gaza, cerca de 70 mil pessoas procuraram refúgio dos bombardeamentos nas 64 escolas operadas pela UNRWA – a agência da ONU para os refugiados palestinianos no Médio Oriente.

Em comunicado, a UNRWA confirmou que dois alunos em escolas que opera em Khan Younis e Beit Hanoun se encontram entre os mortos. Pelo menos três escolas da organização sofreram danos provocados pelos bombardeamentos, acrescenta o texto.

A UNRWA sublinhou que os civis devem ser sempre protegidos, também em período de guerra, e apelou a um cessar-fogo imediato e ao fim da violência em todo o lado.

A operação das forças da resistência em território israelita continua.

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