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|Palestina

Conselho de Segurança adia votação sobre Gaza pela quarta vez

A votação inicial, prevista para segunda-feira, voltou a ser adiada, após negociações para tentar desbloquear novo veto dos EUA. Uma versão «desbastada» por emendas norte-americanas pode ser votada em breve.

Créditos / Wafa

Enquanto o massacre israelita prossegue, com intensos bombardeamentos em Jabalia, Nuseirat, Khan Younis e Rafah, no Conselho de Segurança das Nações Unidas os EUA continuaram a colocar entraves à aprovação da resolução apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, em que se exige um cessar-fogo imediato e a aceleração na entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Segundo referem a Wafa e a Al Mayadeen, depois do quarto adiamento da votação da resolução, esta madrugada, os Estados Unidos poderão viabilizar a adopção de uma versão alterada da proposta árabe inicial, já esta sexta-feira.

De acordo com a mais recente versão da proposta de resolução, a que a AFP teve acesso, Washington estará disposta a apoiar «medidas urgentes para permitir imediatamente o acesso humanitário sem obstáculos e para criar condições para uma cessação sustentada das hostilidades».

Os Estados Unidos da América recusaram-se a aceitar a versão inicial, que solicitava a «cessação urgente do conflito para permitir a entrada de ajuda humanitária», ou seja, não apoiam a parte que exige o fim imediato da guerra.

Segundo refere o correspondente da Al Mayadeen nas Nações Unidas, os EUA também se recusaram a aceitar qualquer referência a Israel como «força ocupante» – e tal expressão foi retirada na nova proposta de resolução.

A mesma fonte indica que Washington não aceitou nenhuma referência à guerra em Gaza como «ameaça à paz e à segurança internacional».

Recorde-se que, no passado dia 8, os Estados Unidos vetaram no Conselho de Segurança uma resolução que exigia um cessar-fogo humanitário imediato, continuando a dar cobertura à mais recente agressão israelita na Faixa de Gaza (e na Cisjordânia ocupada), que já provocou mais de 20 mil mortos, 70% dos quais mulheres e crianças.

No passado dia 12, uma resolução semelhante apresentada pelo Grupo Árabe, a exigir um cessar-fogo humanitário imediato, foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas por 153 dos 193 estados-membros. Apenas dez países votaram contra e 23 abstiveram-se.

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