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Principais partidos querem dar força à recém-proclamada República nas eleições autonómicas de Dezembro

Com Puigdemont em Bruxelas, Madrid acusa governantes e mesa do parlamento de rebelião

O Estado espanhol ameça eleitos catalães com 30 anos de cadeia, independentistas ou não. Em Bruxelas e em Barcelona, surgem apelos para transformar eleições convocadas por Rajoy em plebiscito à independência.

CréditosBallesteros / EPA

A Fiscalía espanhola (Ministério Público) anunciou ontem a acusação de utilização de meios públicos de forma ilegal, sedição e rebelião pelos membros do governo da Generalitat e da mesa do parlamento da Catalunha, pelas decisões que resultaram na declaração de independência da região aprovada na passada sexta-feira.

A moldura penal pode chegar a 30 anos de cadeia e não são só políticos independentistas os visados: Joan Josep Nuet, terceiro secretário da mesa do Parlament, também está acusado, apesar de não ter apoiado o processo.

Ao final da manhã, o presidente da Generalitat destituído pelo governo central, Carles Puigdemont, deu uma conferência de imprensa em Bruxelas, para onde se dirigiu com alguns responsáveis das autoridades catalãs. Puigdemont considerou que o seu governo continua em funções, apesar da aplicação do artigo 155.º e da suspensão das autoridades autonómicas pelo executivo de Rajoy.

Quanto às eleições de 21 de Dezembro, convocadas ao abrigo do artigo 155.º pelo governo central espanhol, Carles Puigdemont disse que «são um repto que assumimos com toda a nossa força». Já sobre a sua saída da Catalunha em direcção a Bruxela, o presidente da Generalitat argumentou que se dirigiu à «capital da União Europeia» para evidenciar o problema catalão» e «denunciar a politização da Justiça espanhola».

Em Barcelona, a Esquerda Republicana da Catalunha (parceiro de governo do PDeCat, de Puigdemont) também revelou a disposição a participar no acto eleitoral de 21 de Dezembro, ainda que nenhuma das formações tenha avançado com possíveis moldes dessa participação. A Candidatura de Unidade Popular (CUP), que tem dado suporte parlamentar ao governo da Generalitat, ainda não tomou qualquer decisão.

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