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|Coreia do Sul

Com a greve, trabalhadores sul-coreanos da Saúde alcançam avanços

Denunciando falta de pessoal e exigindo negociações, melhores salários e condições laborais, 60 mil trabalhadores aderiram à greve nacional de dois dias, a maior no sector da Saúde desde 2004.

Créditos / KHMU

Numa nota de imprensa, representantes do Sindicato Coreano dos Trabalhadores Médicos e da Saúde (KHMU, na sigla em inglês) sublinharam o facto de, com a greve nacional realizada nos passados dias 13 e 14, terem conseguido levar o governo sul-coreano para a mesa das negociações.

A organização sindical acusa o governo do presidente Yoon Seok-yeol de ignorar as suas preocupações e de não ter cumprido as promessas de reduzir o número de pacientes por enfermeiro, de expandir os serviços e as infra-estruturas de saúde, bem como de melhorar as condições laborais no sector.

No segundo dia da greve, o KHMU anunciou que terminava a paralisação nacional, que se podia prolongar por tempo indeterminado. Tal ficou-se a dever, em grande medida, ao «diálogo sincero mantido com o governo», refere uma nota emitida esta terça-feira.

No decorrer da greve, a presidente do KHMU, Na Soon-ja, encontrou-se com o vice-ministro da Saúde e Bem-Estar, Park Min-soo, tendo recebido garantias de que «as futuras negociações seriam realizadas de boa-fé».

Deste modo e também para melhor salvaguardar os interesses dos pacientes, o sindicato revelou que se vai centrar nas negociações nos locais de trabalho, sublinhando que, no caso de não serem respeitadas as exigências dos trabalhadores, promoverá greves nesses locais.

A greve nacional de dois dias foi a maior alguma vez organizada pelo KHMU, tendo contado com uma adesão de 60 mil trabalhadores da Saúde em 140 locais de trabalho.

O sindicato refere-se à paralisação como um êxito também pelo facto de 20 mil membros se terem manifestado enfrentando a chuva, mostra de «união», «empenho», «determinação» na defesa dos seus direitos.

Elevação da consciência pública para os problemas do sector

O KHMU refere-se igualmente à elevação da consciência do público sobre os problemas dos trabalhadores do sector. Na nota, afirma que «o sentimento público se tornou mais forte ao criticar o governo por não cumprir as suas promessas e parecer passivo ao enfrentar os desafios».

De acordo com o sindicato, «está a emergir um consenso» sobre o modo como «o governo sul-coreano se deve empenhar no diálogo e apresentar soluções pragmáticas os problemas».

Mostrando-se determinado a defender os direitos dos trabalhadores no sector da Saúde, o KHMU lembrou as exigências que motivaram a greve, que incluem o reforço de pessoal de enfermagem, o aumento do número de médicos, aumentos salariais para os que estiveram na linha da frente durante o surto epidémico de Covid-19 e a criação de infra-estruturas públicas para a prestação de cuidados de saúde primários.

Enquanto adere a um «diálogo e negociações francas», o KHMU informa que «continuará a lutar e a pressionar o governo para que apresente soluções práticas e com visão de futuro».

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