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China defende multilateralismo e maior cooperação Sul-Sul

Na África do Sul, Wang Yi instou os países dos BRICS, esta terça-feira, a agir de forma conjunta para enfrentar os desafios da segurança mundial e pediu-lhes que resistam às práticas hegemónicas.

CréditosZhang Yudong / Xinhua

As declarações do diplomata chinês, membro da Comissão de Relações Externas do Comité Central do Partido Comunista da China, foram proferidas na 13.ª Reunião de Conselheiros de Segurança Nacional e Altos Representantes de Segurança Nacional dos BRICS, que começou em Joanesburgo, na África do Sul, na segunda-feira.

Depois de mais de dez anos de desenvolvimento, os países dos BRICS tornaram-se uma plataforma importante para mercados emergentes e países em desenvolvimento que procuram força através da unidade, disse Wang, citado pela agência Xinhua.

«Os países dos BRICS avançaram na cooperação com os seus três principais motores, a saber, cooperação política e de segurança, cooperação económica e trocas entre pessoas, e reforçaram a voz e a influência dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento», disse Wang.

O diplomata chinês, que pediu aos restantes membros do bloco – África do Sul, Brasil, Índia e Rússia – esforços para seguir na direcção correcta e para reforçar a confiança política mútua e a coordenação estratégica, sublinhou que, para lidar com os riscos de segurança que o mundo hoje enfrenta, é necessário respeito mútuo, seguir os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, e respeitar o direito de cada país a escolher o seu sistema político e vias de desenvolvimento.

Wang, refere a Xinhua, exortou os demais países a defender o multilateralismo e a resistir ao unilateralismo e às práticas hegemónicas.

Defendendo que o diálogo e a consulta são as vias para resolver os diferendos e as disputas, o responsável chinês opôs-se à mentalidade de Guerra Fria e valorizou o espírito de cooperação mutuamente benéfica.

«Enquanto grupo de mercados emergentes e países em desenvolvimento, os países do "Sul Global" têm a missão importante de resistir à intervenção externa e de salvaguardar a segurança política», afirmou Wang, que pediu um esforço maior para aprofundar a cooperação Sul-Sul, garantir de forma conjunta a segurança nacional e a estabilidade, numa tentativa de construir um mundo multipolar equitativo e ordenado.

No encontro de dois dias, participaram, além de Wang Yi, a ministra da Presidência da África do Sul, Khumbudzo Ntshavheni; o assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República do Brasil, Celso Luiz Nunes Amorim; o secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Nikolai Patrushev; o conselheiro de Segurança Nacional da Índia, Ajit Doval

Também estiveram presentes representantes de Bielorrússia, Irão, Arábia Saudita, Egipto, Burundi, Emirados Árabes Unidos, Cazaquistão e Cuba.

Segundo refere a Xinhua, os países-membros dos BRICS concordaram em levar por diante o espírito do bloco, apoiar o multilateralismo, opor-se a sanções unilaterais e enfrentar conjuntamente com os desafios globais, em que se incluem o terrorismo, o extremismo e o crime transfronteiriço.

Também concordaram em reforçar o diálogo, a consulta, a solidariedade e a cooperação, bem como em apoiar a África do Sul, que acolherá a 15.ª cimeira dos BRICS na terceira semana de Agosto.

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