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Aumentou seis vezes o número de pessoas a passar fome extrema

As conclusão do relatório publicado pela Oxfam, organização não-governamental, são dramáticas. A falta de acesso a alimentação básica mata 11 pessoas a cada minuto, ultapassando o ritmo da Covid-19.

CréditosEPA/Juan Ignacio Roncoroni / LUSA

Estima-se que em todo o mundo 155 milhões de pessoas vivam em níveis alarmantes de carência alimentar, mais 20 milhões do que no ano passado. A organização estima que pelo menos um terço esteja directamente relacionada com situações de guerra.

Às enormes deficiências na distribuição da riqueza em todo o mundo, exacerbadas pela situação pandémica, são acrescentados outras três motivos para o agravar da fome, três C's: a Covid-19, o conflito armado e as alterações climáticas.

«A morte pela fome continua a ser usada como arma de guerra, limitando o acesso de civis a àgua, alimentação e ajuda humanitária. As pessoas não podem viver em segurança, ou encontrar comida, enquanto os seus mercados são bombardeados e as colheitas e rebanhos destruídos», acusou Gabriela Bucher, directora executiva da Oxfam.

O comunicado da organização aponta para o facto de que, «apesar da pandemia, os orçamentos militares globais aumentaram 51 mil milhões – o suficiente para cobrir seis vezes e meia o valor que as Nações Unidas (ONU) consideram ser suficiente para parar a fome em todo o mundo», tudo isto enquanto o «conflito e a violência levavam ao maior aumento de sempre de pessoas refugiadas, forçando 48 milhões a fugir das suas casas no final de 2020».

Bucher denuncia ainda a «profunda desigualdade no mundo. A riqueza das dez pessoas mais ricas no mundo aumentou em 413 mil milhões no último ano». Um número 11 vezes superior àquele que a ONU considera ser o necessário para suprir todas as necessidades dos programas de ajuda humanitária a nível global.

«Os governos precisam de se focar no financiamento urgente de ajuda contra a fome e de programas de protecção social, em vez de assinarem contratos de vendas de armas que perpetuam conflitos, guerras e fome», conclui o comunicado da Oxfam.

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