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|Palestina

Ataques israelitas não poupam unidades de saúde em Gaza e na Cisjordânia

O enclave costeiro palestiniano continua debaixo de fogo israelita, que continua a ter na cidade de Khan Younis o alvo principal. Ali ou em Jenin, a situação dos hospitais é crítica.

CréditosMahmud Hams / Al Jazeera

Os ataques israelitas mais recentes atingiram pontos no Norte, Centro e Sul do território, incluindo a cidade de Rafah, perto da fronteira com o Egipto e nas imediações de uma zona classificada como «segura». Pelo menos um edifício foi ali arrasado e um número indeterminado de pessoas foram mortas.

Em Rafah, acrescenta a Al Jazeera, pelo menos cem corpos de palestinianos que haviam sido roubados pelas forças israelitas em vários locais da Faixa de Gaza foram enterrados numa vala comum, a sul da cidade.

De acordo com fonte, que se refere a fontes médicas, alguns dos corpos já estavam a decompor-se, outros não vinham identificados e a alguns faltavam órgãos.

Estes corpos, que haviam sido roubados de vários hospitais e cemitérios na Faixa de Gaza pelas forças de ocupação, foram entregues através da passagem de Karem Abu Salem.

Entretanto, Khan Younis, também no Sul do enclave, continua a ser o principal alvo dos bombardeamentos sionistas, incluindo as zonas que ficam nas imediações dos hospitais al-Amal e Nasser – este último, que é o maior da cidade, está a ser assediado há pelo menos nove dias.

De acordo com o Crescente Vermelho palestiniano, verifica-se uma enorme carência de materiais médicos e, apesar das ordens de evacuação dadas pelas forças de ocupação, as centenas de pessoas que procuraram refúgio nos hospitais não conseguem sair, devido ao perigo constante de serem atingidas.

A agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos também a norte, sobre Beit Lahia e os bairros de al-Rimal e al-Sabra, na Cidade de Gaza, na sequência dos quais dezenas de pessoas perderam a vida.

Na região central do enclave, o campo de refugiados de Nuseirat voltou a ser alvo de intensos ataques, provocando um número indeterminado de vítimas mortais e de feridos.

Já esta manhã, o Ministério da Saúde revelou que, nos ataques israelitas a Gaza desde 7 de Outubro, foram mortas pelo menos 26 751 pessoas e o número de feridos subiu para 65 636.

A tutela informou ainda que, nas últimas 24 horas, 114 palestinianos foram mortos e 249 ficaram feridos em resultado da ofensiva israelita no enclave.

Forças especiais israelitas entram num hospital em Jenin e matam três pessoas

Depois de, ontem, as forças de ocupação terem morto cinco jovens palestinianos em vários pontos da Cisjordânia ocupada, esta manhã, um grupo de forças especiais, disfarçado como civis e pessoal hospitalar, entrou no Hospital Ibn Sina, em Jenin, e assassinou ali três palestinianos.

Os três, dois dos quais irmãos, encontravam-se no interior da unidade de saúde a receber tratamento. As forças israelitas acusavam-nos de pertencer a uma «célula do Hamas».

O Ministério palestiniano da Saúde protestou de forma veemente contra a acção perpetrada dentro do hospital no Norte da Cisjordânia e instou a ONU e outras organizações internacionais a «porem fim aos crimes diários cometidos contra o povo palestiniano e as unidades de saúde na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, garantindo a protecção devida às unidades de saúde e ao pessoal das ambulâncias».

Em comunicado, o ministério denunciou que «este crime se segue a dezenas de crimes cometidos pelas forças de ocupação contra centros de saúde e pessoal hospitalar», lembrando que as infra-estruturas civis, incluindo os hospitais, se encontram protegidas ao abrigo do direito internacional e a Quarta Convenção de Genebra.

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