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Ataque da coligação saudita no Iémen provoca vítimas civis

A aviação militar da coligação liderada pelos sauditas bombardeou, esta segunda-feira, a província de Hajjah, no Noroeste do Iémen, provocando pelo menos um morto e cerca de uma dezena de feridos civis.

Créditos / PressTV

Trata-se do segundo ataque saudita contra a província de Hajjah em menos de 24 horas e, segundo refere a cadeia iemenita em língua árabe al-Masirah, atingiu a casa de Ahmed Mohammad Tamri, um habitante no distrito de Abs.

Inicialmente, foi noticiada a morte de uma mulher e que outras oito pessoas tinham ficado feridas como consequência do ataque. Entretanto, o número de feridos subiu para dez, todos da mesma família. Sete são crianças com idades entre os 18 meses e os 14 anos.

Mohammed Ali al-Houthi, membro do Conselho Político Supremo do Iémen, condenou o ataque, sublinhando que a agressão em curso contra o povo iemenita constitui «um crime de guerra e terrorimso deliberado».

O bombardeamento desta madrugada, refere a PressTV, teve lugar depois de o Exército iemenita ter repelido, no domingo, uma agressão das forças lideradas pelos sauditas no distrito de Harad, na província referida, perto da fronteira com a Arábia Saudita, tendo inclusive libertado uma zona montanhosa que se encontrava em poder de «mercenários a soldo de Riade».

Sete anos de guerra de agressão

No próximo mês, passam sete anos sobre o início da guerra de agressão contra o Iémen. Em Março de 2015, a Arábia Saudita, com o apoio dos EUA, do Reino Unido e de outras potências ocidentais e regionais, lançou uma campanha militar o vizinho do sul, tendo como objectivo declarado suprimir a resistência do movimento Huti Ansarullah e recolocar no poder o antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, aliado de Riade, sem sucesso.

A agressão militar, que destruiu as infra-estruturas do mais pobre dos países árabes e provocou milhares de mortos, feridos e deslocados, esteve na origem daquilo que as Nações Unidas classificaram como a mais grave crise humanitária dos tempos modernos.

Os EUA destacaram-se como um dos grandes fornecedores de armamento à monarquia saudita, tendo lucrado milhares de milhões de dólares com esta guerra – ao lado do Reino Unido e de uma lista mais longa, que inclui a Alemanha, a França e outros.

O actual presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu acabar com esta guerra, mas os Estados Unidos continuaram a vender armamento à Arábia Saudita e os civis iemenitas continuaram a pagar um preço elevado.

Em Novembro do ano passado, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento afirmou que, no final de 2021, o número de pessoas mortas na guerra no Iémen, por motivos directos ou indirectos, devia atingir os 377 mil.

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