(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

A Guarda Costeira Europeia e a soberania nacional

O processo de constituição da Guarda Costeira Europeia atropela a soberania dos Estados e acentua a vertente securitária e militarista da UE.

A CCP é constituída pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais (SNGP), Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF-SEF) e Associação Sindical dos Funcionários da ASAE (ASF-ASAE)CréditosAutoridade Marítima Nacional

A decisão de criar uma Agência e uma Guarda Costeira Europeia e de Fronteiras, com capacidade de intervir no espaço marítimo de um Estado-membro mesmo contra a sua vontade, não dá margem para dúvidas sobre o que se pretende com tal iniciativa.

Conhecendo-se, desde há longos anos, o objectivo de constituir esta polícia do mar no plano europeu, ela surge agora sob o pretexto da questão dos refugiados mas, como sabemos, pretextos nunca faltaram aos «federalistas» para intervirem nesta e noutras áreas da vida nacional, desde a agricultura e pescas até ao «céu único europeu».

Neste caso concreto, do que verdadeiramente se trata é de subir mais um degrau nesta escalada do federalismo europeu mesmo que, para tal, se atropele uma vez mais a soberania dos Estados e se aprofunde a vertente militarista da União Europeia (UE).

Um traço que se acentua, designadamente através do investimento permanente nas agências dos domínios do espaço, da segurança e da defesa, numa lógica securitária e de ataque às soberanias nacionais.

Aliás, o verdadeiro problema da UE sobre a questão dos refugiados e das migrações não é, como todos sabemos, a falta de policiamento mas sim o défice de políticas humanitárias e o desrespeito por decisões da ONU.

Em relação a Portugal e à sua intervenção, ou à falta dela, neste processo de constituição da Guarda Costeira Europeia e de Fronteiras, importa sublinhar que o nosso País não dispõe formalmente de uma Guarda Costeira. Existem instituições que exercem funções de guarda costeira, no âmbito de competências próprias, nomeadamente a Unidade de Controlo Costeiro da GNR, a Policia Marítima e os órgãos e serviços integrados no sistema de Autoridade Marítima Nacional.

Não será por isso aceitável que qualquer dos ramos das Forças Armadas possa ser chamado a participar em missões de fiscalização e de policiamento próprias de uma polícia no mar, a não ser em apoio às autoridades competentes, nos termos legais e constitucionais. Muito menos qualquer compromisso que facilite a inserção supranacional, com graves consequências para a soberania nacional.

 

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui