(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

«Luz Obscura» estreia hoje no IndieLisboa

«Luz Obscura», o mais recente trabalho de Susana de Sousa Dias, estreia esta noite no Indie Lisboa, no Cinema S. Jorge. Um filme sobre a clausura do fascismo com crianças no meio. 

A realizadora Susana de Sousa Dias importa as memórias do fascismo através da fotografia CréditosManuel de Almeida / Agência Lusa

O escuro, os silêncios, a família, os filhos e a omnipresente PIDE constroem a semântica de Luz Obscura. Depois de Natureza Morta (2005), sobre imagens da ditadura, 48 (2010), com relatos de presos políticos, e de Processo-Crime 141/53, Enfermeiras no Estado Novo (2000), Susana de Sousa Dias partiu mais uma vez dos arquivos da PIDE para revelar a obscuridade da ditadura.  

A realizadora deteve-se nas fotografias dos presos políticos, particularmente aquelas que os gravaram na presença de crianças menores, algumas de colo. E são os filhos presos que, ao contarem a história dos seus, montam a genealogia da respectiva família. Genealogia que Salazar enjeitou e que o filme tenta restituir.

Os três filhos do histórico militante comunista Octávio Pato (1925-1999) são os narradores do filme. O mais novo, nascido na clandestinidade, surge na fotografia de cadastro da sua mãe. E esta será a única fotografia de cadastro de um preso político com um filho ao colo. 

«Ouvimos testemunhos de familiares de comunistas assassinados, explicando como se viram arrastados para processos de humilhação – crianças tratadas como prisioneiros, sendo que muitas delas nunca mais viram os pais», lê-se na sinopse do filme que será exibido esta noite, pelas 21h45, no Cinema S. Jorge. 

Amanhã, pode ser visto na Culturgest, às 11h, e na sexta-feira, 12, volta a passar no S. Jorge, às 21h30.

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui