(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|arte contemporânea

Exposição «Face à Vida Nua» em Lisboa

O Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), no Chiado, acolhe, a partir de quarta-feira, obras de três artistas para promover a reflexão sobre o contexto da pandemia e os direitos humanos.

Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), Chiado, LisboaCréditos / e-cultura.pt

A mostra tem curadoria de Emília Tavares e versa sobre o momento actual, disruptivo, «de medo, insegurança e desigualdade», com que a humanidade se confronta, segundo informação do site do MNAC.

Luciana Fina apresenta um filme realizado no início da crise pandémica no País, no qual se exibe a devastação da paisagem natural pela especulação imobiliária, «quando a pandemia parecia trazer uma nova esperança de repensar a sistémica agressão aos ecossistemas», como se pode ler num texto do museu.

João Pina apresenta fotografias, captadas no Brasil, dos habitantes do emblemático edifício modernista de São Paulo, o Copan, construído em 1966 pela mão de Óscar Niemeyer, nas quais se revela «uma complexidade social e económica endémica, mas também o mesmo desejo global de reinventar a existência», como explica a curadoria da mostra.

Vasco Barata expõe desenhos, realizados durante o período de confinamento, onde reflecte «as formas híbridas que simbolicamente nos habitam hoje, orgânicas, mutantes, erráticas», descreve-se na exposição.

Segundo a curadoria, «os trabalhos aqui apresentados são assim um exercício de comunidade», no conceito de Giorgio Agamben, «um dos mais polémicos filósofos da actualidade». A ideia é a da apropriação política da vida de cada pessoa face ao estado de excepção, em que «muitos dos direitos adquiridos, pelo menos em democracia, são suspensos».

«O seu perigo, a sua intrínseca violência, como afirmava outro importante filósofo, Walter Benjamin, em plena ascensão desse outro estado de excepção que foi o nazismo, é que nestes estados de excepção, de que a pandemia é agora a causa, a existência fica fora do direito, tornando-se uma vida exposta, destituída, ou limitada, de direitos pelo próprio direito», discorre ainda a curadoria da mostra, que ficará patente no MNAC até 23 de janeiro de 2021.


Com  agência Lusa

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui