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Transferência de utentes oncológicos para Sevilha preocupa algarvios

A Associação Oncológica do Algarve vê a possível transferência dos serviços de radioterapia para Sevilha como «um grave atropelo aos direitos dos pacientes oncológicos» da região. PCP já questionou o Governo. 

Créditos / Saúde Mais

«Incrédula», foi assim que ficou a Associação Oncológica do Algarve (AOA) com a possível transferência dos tratamentos de radioterapia prestados a doentes oncológicos para uma clínica em Sevilha (Espanha), tendo de imediato pedido esclarecimentos ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).

Numa missiva dirigida à presidente do Conselho de Administração do CHUA, a que a Lusa teve acesso, a administração da AOA admite tratar-se de «um grave atropelo aos direitos dos pacientes oncológicos» da região.

«Neste sentido, somos a solicitar a informação que confirme a intenção da administração do CHUA de proceder à adjudicação deste cuidado de saúde a uma entidade estrangeira, sediada em Sevilha», refere a AOA, que se reuniu de emergência na quinta-feira após tomar conhecimento desta possibilidade.

O PCP associa-se à AOA nesta preocupação, tendo já questionado o Governo, através do Ministério da Saúde, esta quarta-feira, sobre a possível alteração. Na missiva, os comunistas sustentam que a falta de uma solução pública no Algarve [inserida no Serviço Nacional de Saúde (SNS)] «é uma situação que necessita de ser revista com urgência para que o SNS tenha capacidade para responder de modo adequado a estes utentes».

Neste sentido, recorda a iniciativa aprovada em 2021 pela Assembleia da República, onde se recomenda a urgente construção do Hospital Central do Algarve, em que os serviços «sejam prestados com qualidade e eficácia, num modelo integralmente público e provido dos profissionais necessários a este propósito, onde se incluem o tratamento dos doentes oncológicos».

Os comunistas registam que, tão necessário quanto o início da construção desta unidade de saúde, é o tratamento adequado dos doentes oncológicos, em condições compatíveis com a natureza desta patologia, «não sendo aceitável a ausência de respostas concretas que o Governo tem vindo a impor». 

Na pergunta endereçada à ministra Marta Temido pedem a confirmação quanto à abertura de concurso público internacional para contratualização de serviços de radioterapia, radiocirurgia e PET TAC [Tomografia por Emissão de Positrões e Tomografia Axial Computorizada], no Centro Hospitalar Universitário do Algarve, mas também em que fase se encontra o
referido concurso e que decisões foram já tomadas. 

O PCP quer saber ainda se foi tomada alguma decisão no sentido de encaminhar os doentes oncológicos do Algarve para fora do território nacional, e que medidas foram tomadas para evitar que estes tenham de realizar deslocações desnecessárias e incómodas, mas também que entendimento tem o Governo quanto à necessidade de assegurar a existência e operacionalidade de um serviço público de radioterapia integrado no CHUA.

A Clínica de Radioncologia do Algarve, a única a disponibilizar tratamentos de radioterapia neste território, foi inaugurada em 2006 sob a designação Unidade de Radioterapia do Algarve, com o apoio de todos os municípios da região, ficando a ser gerida pela entidade Quadrantes em parceria com a Associação Oncológica do Algarve. Desde então, os utentes deixaram de ser obrigados a viajar até Lisboa para realizarem os seus tratamentos. 

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