(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|E o mundo é a nossa tarefa

A flor da solidão

E o mundo é a nossa tarefa é uma escolha semanal de Manuel Augusto Araújo.

s/ título, Hans HartungCréditosHans Hartung

A flor da solidão

Vivemos convivemos resistimos 
cruzámo-nos nas ruas sob as árvores 
fizemos porventura algum ruído 
traçámos pelo ar tímidos gestos 
e no entanto por que palavras dizer 
que nosso era um coração solitário 
silencioso profundamente silencioso 
e afinal o nosso olhar olhava 
como os olhos que olham nas florestas 
No centro da cidade tumultuosa 
no ângulo visível das múltiplas arestas 
a flor da solidão crescia dia a dia mais viçosa 
Nós tínhamos um nome para isto 
mas o tempo dos homens impiedoso 
matou-nos quem morria até aqui 
E neste coração ambicioso 
sozinho como um homem morre cristo 
Que nome dar agora ao vazio 
que mana irresistível como um rio? 
Ele nasce engrossa e vai desaguar 
e entre tantos gestos é um mar 
Vivemos convivemos resistimos 
sem bem saber que em tudo um pouco nós morremos 

                                         Ruy Belo

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui