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Proposta da APED é uma «provocação»

Passados quatro anos sem aumentos salariais, os trabalhadores da grande distribuição não aceitam a proposta dos patrões, que visa reduzir rendimentos e incluir o banco de horas individual.

CréditosMário Cruz / Agência Lusa

A proposta do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) é de um aumento mínimo de 90 euros (três euros por dia), em Janeiro de 2020. Valor que, afirma, significará «um passo para a valorização das carreiras e profissões dos trabalhadores das empresas de distribuição, para condições de vida mais dignas e para o desenvolvimento da economia nacional».

Os trabalhadores rejeitam o que consideram ser uma «provocação» da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), uma vez que a associação patronal vem propor, após 37 meses de negociação, um salário de 609 euros para a tabela B (fora dos distritos de Lisboa, Porto e Setúbal), de 635,56 euros para a tabela A (operadores especializados com mais de 8 anos de trabalho), e de 600 euros para toda a carreira de operador de armazém.


Para além destes valores, a empresa pretende incluir o banco de horas individual que foi erradicado da lei, na última alteração ao Código do trabalho, «em condições ainda piores do que a lei previa e reduzindo o valor pago pelo trabalho extraordinário», acrescenta o sindicato.

«As empresas deste sector têm lucros milionários e mantêm muitos dos seus trabalhadores a viver no limiar da pobreza ou pouco acima», afirma o sindicato, avançando que a solução passa por «intensificar a luta».

Na reunião de conciliação realizada no Ministério do Trabalho, esta segunda-feira, os trabalhadores exigiram o efectivo aumento dos salários, o fim da tabela B e a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível de especializado, nos mesmos moldes que se processa a carreira dos operadores das lojas.

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