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Três civis morrem por dia no Iémen, apesar do cessar-fogo assinado na Suécia

No âmbito da guerra de agressão liderada pelos sauditas contra o Iémen, todos os dias 3 civis são mortos no país árabe, revela um relatório publicado pelo Conselho Norueguês de Refugiados e a Oxfam.

Um estudante olha para as ruínas da sua escola, bombardeada em Junho de 2015, em Sa'ada, no Iémen (imagem de arquivo)Créditos / UNOCHA

A violência persiste no Iémen, provocando a morte a um civil a cada oito horas, pese embora o acordo de cessar-fogo celebrado na Suécia, sob os auspícios das Nações Unidas, entre o movimento Huti Ansarullah e as forças leais ao antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, apoiado pela Arábia Saudita, para pôr fim à brutal guerra de agressão que a aliança liderada por Riade impôs ao Iémen há quatro anos.

De acordo com um relatório publicado esta terça-feira pelo Conselho Norueguês de Refugiados e a ONG britânica Oxfam, desde meados de Dezembro do ano passado, quando o acordo entre as partes beligerantes foi alcançado, a violência diminuiu na cidade portuária de Hudaydah, mas quase duplicou noutras províncias do país, como Hajjah e Ta'izz.

O documento, divulgado pelo jornal The Guardian e a agência Farsnews, precisa que mais de 230 civis – 56 das quais crianças – morreram desde meados de Dezembro a nível nacional, vítimas de bombardeamentos, fogo de artilharia, franco-atiradores e minas, um terço das quais em Hudaydah.

O número de mortos civis no Iémen, que as Nações Unidas chegou a referir como sendo 100 por semana em 2018, diminuiu mas «permanece inaceitavelmente elevado», denunciam o Conselho Norueguês de Refugiados e a Oxfam no relatório.

Muhsin Siddiquey, director regional da Oxfam para o Iémen, disse que mais iemenitas estão a morrer também devido à falta de alimentos e bens de primeira necessidade. «Cada dia que passa sem progressos efectivos em direcção à paz, mais iemenitas perdem as suas vidas e aprofunda-se o sofrimento daqueles que lutam em busca de comida e abrigo, naquele que é o maior desastre humanitário do mundo», alertou.

«Quem apoia as partes em conflito é cúmplice desta crise provocada pelo homem», acusou, tendo apelado para que «deixem de armar os beligerantes», de modo a ajudarem «a trazer uma paz duradoura para o Iémen», acrescentou.

Guerra de agressão desde Março de 2015

À frente de uma aliança que incluía países como os Emirados Árabes Unidos, o Egipto e o Sudão, a Arábia Saudita lançou, em Março de 2015, uma ofensiva militar contra o mais pobre dos países árabes, declarando serem seus objectivos esmagar a resistência do movimento popular Ansarullah e recolocar no poder o antigo presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, aliado de Riade.

De acordo com as Nações Unidas, mais de 10 mil pessoas foram mortas no Iémen desde o início da campanha militar. Estimativas mais recentes, da ACLED (Armed Conflict Location & Event Data), referem que a guerra de agressão provocou cerca de 56 mil mortos, e tanto o Comité Internacional da Cruz Vermelha como as Nações Unidas se têm referido à situação no país como «a maior crise humanitária do mundo».

As Nações Unidas sublinham que a campanha militar é responsável pela destruição de uma parte substancial das infra-estruturas do país árabe e está na origem de uma situação humanitária em que mais de 22 milhões de iemenitas necessitam de ajuda alimentar urgente, sendo que 8,4 milhões são «severamente afectados pela fome».

Tanto a Arábia Saudita como os Emirados Árabes Unidos têm sido frequentemente acusados de violações dos direitos humanos e de perpetrar acções que se configuram como crimes de guerra. Ao longo da agressão ao Iémen, várias potências ocidentais, em que se incluem a França, a Alemanha e a Espanha, e em que assumem destaque os EUA e o Reino Unido, foram acusadas de cumplicidade activa nesta agressão, nomeadamente pela venda de armamento e equipamento militar de ponta aos sauditas.

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