(function(i,s,o,g,r,a,m){i['GoogleAnalyticsObject']=r;i[r]=i[r]||function(){ (i[r].q=i[r].q||[]).push(arguments)},i[r].l=1*new Date();a=s.createElement(o), m=s.getElementsByTagName(o)[0];a.async=1;a.src=g;m.parentNode.insertBefore(a,m) })(window,document,'script','https://www.google-analytics.com/analytics.js','ga'); ga('create', 'UA-77129967-1', 'auto'); ga('require', 'GTM-NLPH4K8'); ga('send', 'pageview');

Siga-nos

Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|ingerência

Síria condena «declarações irresponsáveis» dos EUA sobre Montes Golã

O Governo sírio condenou a vontade declarada por Donald Trump, de reconhecer a soberania de Israel sobre os Montes Golã, e advertiu que a posição não tem qualquer efeito legal.

Coluna de fumo após o ataque aéreo israelita visto a partir dos territórios ocupados nos montes Golã. 24 de Junho de 2017CréditosAtef Safadi / Agência LUSA

«A posição dos Estados Unidos (...) reflecte o desrespeito do país pelas normas internacionais e uma flagrante violação do direito internacional», reagiu, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio esta sexta-feira.

As «declarações irresponsáveis» de Donald Trump reafirmam o «apoio ilimitado» de Washington ao «comportamento agressivo» de Israel, frisou.

Os Montes Golã sírios foram ocupados na quase totalidade e anexados por Israel, juntamente com o território da Palestina, na sequência da Guerra dos Seis Dias, desencadeada pelo Estado sionista, numa anexação que nunca foi reconhecida pela comunidade internacional.

Esta quinta-feira, Donald Trump disse no Twitter que chegou a hora de reconhecer a soberania de Israel sobre os Montes Golã, realçando que, «após 52 anos, é importante que os Estados Unidos reconheçam, em pleno, o controlo» sobre uma área definida como «de crucial importância estratégica e de segurança para Israel» e para a estabilidade da região.

Na nota agora divulgada, o Governo sírio assinalou as «políticas cobardes» dos EUA. «Ficou claro para a comunidade internacional que os Estados Unidos, com as suas políticas cobardes, regidas por uma mentalidade de hegemonia e arrogância, converteram-se [...] numa ameaça à paz e estabilidade internacionais», indicou.

O texto alerta ainda para o facto de o anúncio de Trump violar a Resolução 497 de 1981 do Conselho de Segurança da ONU, adoptada por unanimidade, que rejeita categoricamente a ocupação israelita.

No passado mês de Janeiro, o representante permanente da Síria junto da Organização das Nações Unidas (ONU) instou o seu Conselho de Segurança a tomar medidas para travar as «repetidas agressões» por parte de Israel.

Bashar al-Jaafari afirmou que as agressões levadas a cabo por Israel em território sírio jamais teriam ocorrido sem o «apoio ilimitado» que lhes é dado por alguns países com assento permanente no organismo, nomeadamente a França, o Reino Unido e os EUA, que acusou de terem um papel de «falsos testemunhos» e de impedirem o Conselho de Segurança das Nações Unidas de «assumir as suas responsabilidades».

Com agência Lusa

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui