As imagens fazem parte do livro A Cidade que não existia e retratam o desenvolvimento do subúrbio lisboeta que cresceu assente «em promessas de industrialização feitas por um regime moribundo», como escreveu Luís Pedro Nunes, no fotolivro que Cunha editou em parceria com o município.
Dedicada à cidade onde viveu a sua primeira experiência profissional como fotojornalista, no jornal Notícias da Amadora, a exposição é composta por imagens que descrevem um lugar onde desaguaram «humanos em busca de uma vida melhor» que acabaram «a morar em barracas junto a um fio de água».
Nas imagens estão patentes as convulsões e evoluções políticas e sociais do País — funcionando a Amadora como um espelho de Portugal — desde a época do fascismo até ao presente, período marcado pelo surto de Covid-19.
A exposição, que tem curadoria de Teo Pitella, pode ser visitada até 15 de Novembro.
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