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Trabalhadores do Dia/Minipreço exigem fim do assédio e melhores salários

O CESP/CGTP-IN convocou uma greve para dia 13 de Abril nos supermercados Dia/Minipreço, tendo em conta que «todas as reivindicações exigidas» pelos trabalhadores «foram ignoradas ou relativizadas pela empresa».

Trabalhadores do Dia/Minipreço exigem que se ponha cobro às discriminações salariais e às situações de assédio moral
Trabalhadores do Dia/Minipreço exigem que se ponha cobro às discriminações salariais e às situações de assédio moralCréditos / CESP

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) denuncia a atitude «prepotente e arrogante» da empresa, especificando que esta impôs «limitações ao livre exercício da actividade sindical» no local de trabalho e que «continua a não querer resolver as questões de discriminação salarial e de assédio moral» que diariamente ocorrem, lê-se no comunicado que esclarece os motivos que conduziram à marcação da greve.

O aumento dos salários (no valor de 40 euros, para todos os trabalhadores), o fim do assédio, das pressões e da repressão exercidos sobre os trabalhadores, e o livre exercício da actividade dos delegados sindicais são precisamente algumas das razões apontadas para a greve que os trabalhadores dos supermercados Dia/Minipreço vão realizar a 13 de Abril.

Exigem ainda: subsídio de alimentação de seis euros; horários regulados e que respeitem a conciliação com a vida pessoal e familiar; e a correcção da injustiça na carreira profissional dos operadores de armazém.

«O desrespeito pela vida pessoal e familiar dos trabalhadores, patente nos horários de trabalho, é também um grave problema de assédio moral» e «deve ser resolvido urgentemente», sublinha o sindicato, que acusa ainda a empresa de incentivar «os responsáveis de loja a atribuir uma má avaliação aos operadores, chegando ao ponto de ordenarem a reavaliação quando a consideram muito boa».

Trabalhadores do Auchan exigem aumentos salariais

O CESP informa, numa nota, que tanto os trabalhadores do grupo Auchan como a organização sindical continuam a exigir o aumento dos salários (no valor mínimo de 40 euros, para todos os trabalhadores), bem como o cumprimento das regras da organização dos horários de acordo com o contrato colectivo de trabalho (CCT) em vigor.

Os trabalhadores também reivindicam 25 dias úteis de férias e o subsídio de alimentação no valor de 5,60 euros. Tendo a conta a recusa da empresa em aumentar o subsídio de alimentação e os salários, que são baixos – 580 euros para trabalhadores com cinco, oito e mais anos de casa, e 632 euros em topo de carreira –, o sindicato denuncia que os lucros da Auchan são obtidos «à custa das exploração dos trabalhadores».

No que respeita aos horários de trabalho, o incumprimento, por parte da Auchan, «das normas para a organização dos horários de trabalho está a fazer a vida dos trabalhadores um autêntico inferno», pelo que o CESP exige que a questão seja resolvida de acordo com as normas estabelecidas no CCT.

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