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Exigindo a intervenção do Governo

Trabalhadores da PT/Meo continuam nas ruas

Trabalhadores da PT/Meo voltaram a concentrar-se esta quinta-feira junto à Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, apelando para que fossem recebidos pelo Governo e para que este interceda contra a transferência compulsiva para outras empresas e a pressão para rescisões imediatas de contratos.

Concentração de dirigentes e activistas da PT/MEO em protesto pela transferência de trabalhadores da PT para empresas do Grupo Altice, em frente à Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, 17 de Agosto de 2017
Concentração de dirigentes e activistas da PT/MEO em protesto pela transferência de trabalhadores da PT para empresas do Grupo Altice, em frente à Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, 17 de Agosto de 2017CréditosAntónio Cotrim / Agência LUSA

Na concentração organizada pelas Estruturas de Representação Colectiva dos Trabalhadores (ERCT) da PT (que junta a comissão de trabalhadores e vários sindicatos), Francisco Gonçalves, da comissão de trabalhadores, lembrou aos jornalistas que «estão em protesto público há 40 dias», sendo que realizaram a primeira acção à porta do Ministério do Trabalho no dia 7 de Julho.

Os trabalhadores continuam a solicitar que sejam recebidos pelo primeiro-ministro, António Costa, para exigir que o Governo intervenha na PT/Meo no sentido de se conseguirem salvaguardar os postos de trabalho ameaçados.

As ERCT da PT continuam «muito preocupadas com a situação laboral na PT Portugal, consequência da gestão da Altice, nomeadamente com o desrespeito sistemático dos direitos dos trabalhadores, o ataque aos postos de trabalho e a própria continuidade da PT Portugal por via do seu desmembramento cirúrgico».

carta entregue pelos representantes dos trabalhadores ao primeiro-ministro

Além dos cerca de 300 funcionários que ficaram sem funções, que, segundo os representantes dos trabalhadores, estão concentrados em salas onde são deixados sem nada para fazer, está em causa a mudança de 155 funcionários para empresas do grupo da multinacional Altice, como a Tnord e a Sudtel, ou para a Winprovit e a parceira Visabeira, recorrendo à figura de transmissão de estabelecimento. As organizações representativas dos trabalhadores denunciam que estes são transferidos, mas continuam no mesmo sítio, a fazer o que faziam, e com as mesmas chefias, mas com os direitos postos em causa e possibilidade de despedimento.

Paula Santos, deputada do PCP, presente no local em solidariedade com os trabalhadores, afirmou à imprensa que «é inaceitável a pressão e a chantagem sobre os trabalhadores para a rescisão dos contratos». Acrescentou ainda que é também inaceitável «o facto de serem postos trabalhadores em salas, colocando-os sem funções ou, então, em funções que não são correspondentes à sua categoria profissional» e que é «necessária uma intervenção urgente» para garantir os direitos e a salvaguarda dos postos de trabalho.

Os trabalhadores presentes entendem que é urgente uma intervenção na empresa também numa perspectiva de salvaguardar o interesse nacional, considerando que é imperioso que o Governo «ponha termo ao conjunto de intenções por parte da Altice e que retome o controlo público da PT».

Mesmo não se tendo realizado hoje a reunião do Conselho de Ministros, foi entregue uma carta dirigida ao primeiro-ministro, onde é solicitada uma reunião sobre a situação laboral nas empresas da PT Portugal. Esta carta afirma que as ERCT da PT continuam «muito preocupadas com a situação laboral na PT Portugal, consequência da gestão da Altice, nomeadamente com o desrespeito sistemático dos direitos dos trabalhadores, o ataque aos postos de trabalho e a própria continuidade da PT Portugal por via do seu desmembramento cirúrgico».

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