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«Em unidade na acção»

PT: «Não vamos desistir de lutar»

Esta quinta-feira, no Porto, decorreu mais uma concentração de trabalhadores da PT/MEO, que continuam em luta pelos postos de trabalho e pela estabilidade social e laboral na empresa, colocados em causa pelas medidas da gestão PT/Altice.

Arménio Carlos fala aos trabalhadores da PT/MEO que estão concentrados na entrada do edifício da PT na Rua Tenente Valadim, Porto, 24 de Agosto
Arménio Carlos fala aos trabalhadores da PT/MEO que estão concentrados na entrada do edifício da PT na Rua Tenente Valadim, Porto, 24 de AgostoCréditos / CGTP-IN

Os trabalhadores da PT/MEO estiveram hoje concentrados, das 12 às 14h, junto ao edifício da PT, na Rua Tenente Valandim, realizando assim mais uma acção de protesto promovida pelas suas organizações representativas, que incluem sindicatos e a Comissão de Trabalhadores (CT), e onde também esteve presente Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN.

Num comunicado conjunto, as organizações representativas dos trabalhadores afirmam que mantêm o compromisso de «tudo continuar a fazer para resgatar os 155 trabalhadores transmitidos para empresas externas, para recolocar os trabalhadores nas funções que sempre desempenharam, e que de forma abrupta e inexplicável se encontram desocupados ou semi-ocupados», assim como de «anular» a pressão para rescisões de contrato, lembrando que a empresa está neste momento com «processos de recrutamento externo».

O comunicado acrescenta que também é compromisso dos representantes dos trabalhadores «persistir na responsabilização do actual Governo, da Assembleia da República e dos partidos políticos, exigindo uma discussão séria em defesa da empresa PT e dos postos de trabalho que são a base de sustento de milhares de famílias».

«O poder político «tem obrigação de defender uma empresa estratégica para o País das “garras” de um grupo económico que apenas está de passagem, com o intuito de sacar milhões»

comunicado das organizações representativas dos trabalhadores

As estruturas comprometem-se ainda com «a luta jurídica», que estão a desenvolver, e assumem que não vão abrandar o ritmo da luta, lembrando que o poder político «tem obrigação de defender uma empresa estratégica para o País das “garras” de um grupo económico que apenas está de passagem, com o intuito de sacar milhões deixando um rasto de destruição irrecuperável».

Arménio Carlos afirma aos jornalistas que «o acesso que a CGTP teve ao documento [da Autoridade para as Condições do Trabalho -ACT] confirma que tudo aquilo que os sindicatos e a CT da PT denunciaram está ali espelhado, e o relatório aponta para coimas que podem ser superiores a 1,5 milhões de euros». A CT revelou que na próxima semana haverá uma reunião entre os representantes dos trabalhadores para analisar o documento e eventualmente avançar judicialmente contra a empresa.

As preocupações com a situação laboral da operadora de telecomunicações passam pelas cerca de 1400 rescisões contratuais em dois anos, pelos cerca de 300 trabalhadores que ficaram sem funções, a que se junta a mudança de mais de 150 funcionários para outras empresas, algumas do grupo da multinacional Altice, recorrendo à figura de transmissão de estabelecimento.

Já em 21 de Julho, milhares de trabalhadores da operadora adquirida pela multinacional francesa Altice marcharam, em dia de greve, entre a sede da PT, em Picoas (Lisboa), e a residência oficial do primeiro-ministro. Posteriormente, em Agosto, já realizaram mais manifestações e protestos em vários locais do País, incluindo à frente à Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa.

O Governo tem defendido a intervenção da ACT para averiguar da legalidade da situação, mas aquela entidade, segundo representantes sindicais que com ela se reuniram, terá reconhecido constrangimentos para actuar em concreto sem que a legislação seja alterada.

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