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Os trabalhadores continuam em luta

Petrogal anuncia lucros volumosos

A greve de seis dias dos trabalhadores da Petrogal (de 26 a 31 de Julho) teve uma elevada adesão e impacto, demonstrando a unidade dos trabalhadores. Entretanto, foram divulgados os lucros da empresa que, só no primeiro semestre, atingem os 250 milhões de euros.

Trabalhadores da Petrogal têm realizado várias acções de protesto reivindicando os seus direitos
Trabalhadores da Petrogal têm realizado várias acções de protesto reivindicando os seus direitosCréditos / Agência LUSA

Num comunicado da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) é afirmado que, «mais uma vez», os trabalhadores da Petrogal «mostraram à administração e ao Governo do PS que não se vergam perante os sucessivos ataques aos seus direitos laborais e sindicais», respondendo com «uma forte unidade e grande participação na greve», na qual se sublinham as elevadas adesões e consequentes impactos nas áreas industriais do Porto e de Sines.

A estrutura sindical acusa a empresa de «nutrir desprezo pelos trabalhadores» e o Governo de recusar revogar o regime da caducidade, «para manter os trabalhadores reféns do autoritarismo patronal», e de emitir despachos anti-greve.

Perante a divulgação de que os resultados da Petrogal/Galp continuam a crescer consecutivamente, «com os lucros a atingirem 250 milhões de euros só neste primeiro semestre», a Fiequimetal/CGTP-IN considera falsa a justificação da administração para «o ataque à contratação colectiva e o roubo aos direitos dos trabalhadores», evocando dificuldades económicas.      

A federação sindical admite que o montante de lucros seja «muito superior», lembrando que, em Abril do ano passado, «a comunicação social denunciou que a Petrogal/Galp tinha sacado mais 131 milhões de dividendos da sua filial na Holanda, usando os off shores criados naquele país para fugir ao pagamento de impostos em Portugal». Recorda ainda que o Grupo Amorim, com uma fortuna avaliada em 3,8 mil milhões de euros, destaca-se no ranking publicado na última semana pela revista Exame sobre os mais ricos de Portugal.

Os trabalhadores estão contra a «eliminação de direitos específicos do trabalho por turnos», e a «desregulação e o aumento dos horários», também por via do banco de horas, que, denunciam, «visam pôr os trabalhadores a trabalhar mais por menos salário».

Exigem que a administração «pare a ofensiva» contra a contratação colectiva e os direitos sociais, e que a riqueza produzida seja distribuída pelos trabalhadores, conseguindo assim melhores salários.

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