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Paralisação total na Transtejo

Os trabalhadores da Transtejo estão a cumprir uma greve parcial para exigir a revisão do acordo de empresa e protestar contra o estado da frota.

Os trabalhadores da Transtejo queixam-se dos navios serem insuficientes e de terem os seus certificados de navegabilidade caducados
Os trabalhadores da Transtejo queixam-se dos navios serem insuficientes e de terem os seus certificados de navegabilidade caducadosCréditosRodrigo Baptista / Agência LUSA

Hoje e amanhã as ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa serão afectadas, em especial nos períodos das horas de ponta da manhã e da tarde. No turno desta manhã houve paralisação total, tendo sido apenas cumpridos os serviços mínimos, informa a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

Os trabalhadores vão parar durante três horas por turno, período durante o qual os terminais e as estações estarão encerrados.

O protesto está relacionado com a falta de resposta do Governo à revisão do acordo de empresa, assinada a 27 de Dezembro passado. Esta foi pré-acordada, mas ainda não existem respostas nem qualquer informação para avançar com o processo.

Os trabalhadores afirmam «ser os primeiros a estar insatisfeitos» por serem obrigados «a prestar um mau serviço».

Outra das razões que motivam o protesto é o estado da frota, que as organizações representativas dos trabalhadores explicam num panfleto que foi distribuído aos utentes no dia de ontem: a situação da Transtejo piorou porque nos últimos sete anos «houve um total desinvestimento nas empresas de transportes públicos», acrescentando que, como a ideia era privatizar a empresa, «havia que diminuir custos com pessoal, material, reparações e aquisição de novas peças».

Para além disto, o documento informa que a administração decidiu vender um navio da frota, e que iria vender mais «se não tivesse sido invertida a privatização da empresa». Acresce o facto de os restantes navios terem os seus certificados de navegabilidade caducados, sendo que os certificados dos pontões estão em idêntica situação, «prestes a expirar».

Os representantes do Governo garantiram que, até ao final de Fevereiro, a nova administração iria apresentar «um plano de intervenção e manutenção da frota», mas até hoje não há resposta.

Os trabalhadores afirmam «ser os primeiros a estar insatisfeitos» por serem obrigados «a prestar um mau serviço». Sublinham que, se estão a trabalhar com menos navios, não se consegue praticar os horários em vigor e uma das consequências são as lotações completas. Consideram ainda que é manifestamente insuficiente navegarem oito navios em hora de ponta.

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