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|Novo Banco

Em Abril, António Ramalho dizia que o objectivo de 1500 saídas até Junho estava cumprida

Novo Banco quer ir além da meta de despedimentos

O Novo Banco propõe rescisões a 19 trabalhadores da unidade de arquivo, em Palmela, sob a ameaça de despedimento por extinção de posto de trabalho. Serviço será «externalizado», aponta sindicato.

António Ramalho na apresentação de resultados de 2016
António Ramalho na apresentação de resultados de 2016CréditosTiago Petinga / Agência LUSA

O Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (Sintaf/CGTP-IN) denuncia, em comunicado, o despedimento dos 19 trabalhadores da unidade de arquivo do Novo Banco, situado nas instalações de Palmela.

O Sintaf opõe-se à intenção de «externalização» do serviço, considerando ilegal que esta venha a ser utilizada para concretizar a extinção dos postos de trabalho. Denuncia ainda o recurso a «chantagem psicológica e assédio moral» nos processos de despedimento que se sucedem, «contrariando todas as informações que a administração deu em Fevereiro».

A administração do banco propôs uma «rescisão por mútuo acordo» aos trabalhadores na passada sexta-feira, dando como prazo para que os trabalhadores respondam o dia de hoje, quarta-feira, «sempre com o cutelo do despedimento por extinção do posto de trabalho».

Na apresentação dos resultados de 2016, o presidente do conselho de administração do Novo Banco, António Ramalho, indicou que as 1500 saídas de trabalhadores já concretizadas até então cumpriam com a meta imposta por Bruxelas até Junho, de acordo com o plano de reestruturação.

O Novo Banco está em processo de venda ao fundo abutre Lone Star, através da qual não é expectável que venham a ser recuperados os 3,9 mil milhões de euros injectados no banco após a falência do BES, em Agosto de 2014, por decisão do anterior governo.

Nas últimas semanas, foram concretizadas duas operações de venda de activos: 75% do Novo Banco Ásia foi alienado a um grupo de investidores de Hong Kong por 145,8 milhões de euros e 41% da Nanium (ex-Qimonda), com 550 trabalhadores na unidade de Vila do Conde, à americana Amkor, por valores não revelados.

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