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Na refinaria da Petrogal luta-se por aumentos salariais

Os trabalhadores da manutenção da refinaria da Petrogal em Sines realizaram hoje uma concentração em Lisboa, à porta da sede da empresa que lidera o consórcio, a Efatm/ATM. Exigem aumentos salariais iguais para todos.

Os trabalhadores estiveram concentrados em frente à sede da Efatm/ATM, empresa que lidera o consórcio
Os trabalhadores estiveram concentrados em frente à sede da Efatm/ATM, empresa que lidera o consórcioCréditos / STAL

Os trabalhadores realizaram hoje 4 horas de plenário e 4 horas de greve, com uma concentração em Lisboa, à porta da sede da empresa que lidera o consórcio.

Ainda durante a manhã, durante o protesto, a administração da empresa, que até agora não tinha respondido às reivindicações dos trabalhadores, lançou um comunicado onde demonstrava disponibilidade para negociar com os trabalhadores.

Em causa está o aumento salarial igual para todos os trabalhadores, o fim da precariedade no consórcio e o pagamento de todo o trabalho suplementar realizado com valor igual para todos os trabalhadores das empresas do consórcio.

A 17 de Novembro estes trabalhadores iniciaram uma greve com a duração de 48 horas denunciado que o consórcio, sem critério, aumentou os salários de alguns trabalhadores, mas, no entanto, a grande maioria não teve qualquer actualização salarial nos últimos sete anos.

Fonte do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul) informou que para os trabalhadores não chega a demonstração de disponibilidade por parte da administração. Querem que esta apresente uma proposta concreta que contemple aumentos salariais para todos os trabalhadores.

Os trabalhadores também demonstraram vontade de prosseguir com os protestos caso não haja uma resposta da empresa.

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, esteve presente no local da concentração Créditos

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