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CM Lisboa quer impor condições de trabalho inferiores à Carris

Medina continua a ignorar trabalhadores da CarrisBus

A resolução aprovada pelos trabalhadores da empresa do grupo Carris, no plenário desta quinta-feira, abre a porta à greve, caso as suas reivindicações se mantenham sem resposta.

Os trabalhadores da CarrisBus asseguram a manutenção dos autocarros e eléctricos de Lisboa
Os trabalhadores da CarrisBus asseguram a manutenção dos autocarros e eléctricos de LisboaCréditos / Câmara Municipal de Lisboa

O documento aprovado é muito crítico para com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, que continua sem responder ao pedido de reunião da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) sobre a situação da CarrisBus.

Desde o início do ano, pouco depois de se conhecer a intenção do Governo de transmitir a propriedade da Carris para a autarquia da capital, a Fectrans já dirigiu três pedidos a Medina para uma reunião – a 9 de Janeiro, a 17 de Fevereiro e a 23 de Março –, sem qualquer resposta.

Face à inexistência de qualquer intrumento de contratação colectiva na empresa, foi dado início ao processo negocial de um acordo de empresa. No entanto, a federação sindical considera «inaceitável» a proposta da administração, já que pretende «impor condições para os trabalhadores da CarrisBus muito abaixo das existentes no acordo de empresa da Carris e em outras empresas sob a responsabilidade do município». Apesar da contraproposta da Fectrans já ter sido entregue à administração da empresa há um mês, não houve qualquer resposta até agora.

«Inaceitável» é, igualmente, a forma como é caracterizada a situação de atraso na concretização do direito ao transporte nos veículos da Carris pelos trabalhadores da CarrisBus. Na resolução aprovada, é lembrado que os cartões LisboaViva já foram requisitados «há dois meses» mas ainda não chegaram às mãos dos trabalhadores.

O plenário aprovou uma greve parcial de quatro horas, para dia 5 de Junho, caso não haja resposta às reivindicações. Para o mesmo dia, ficou agendado um novo plenário, para as 10h, na Praça do Município, para analisar «as formas de continuidade da luta» dos trabalhadores da CarrisBus.

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