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|Carris

O processo negocial não satisfaz várias reivindicações

Mais direitos para a Carris, CarrisTur e CarriBus

Trabalhadores da Carris, CarrisBus e CarrisTur concentram-se dia 20 de Setembro junto ao Ministério das Finanças para exigir que se desbloqueiem questões como o aumento de salários e a regulamentação colectiva das relações de trabalho.

O anterior governo queria privatizar a Carris e a STCP, intenção que esbarrou na nova solução política
O anterior governo queria privatizar a Carris e a STCP, intenção que esbarrou na nova solução políticaCréditos

A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), depois de recebidas as respostas do Concelho de Administração em mais uma reunião de negociação respeitante à Carris, CarrisBus e CarrisTur, convoca para dia 20 de Setembro às 10h uma concentração junto ao Ministério das Finanças, exigindo que sejam desbloqueadas várias reivindicações para estas empresas do sector empresarial do Estado.

Quanto à admissão de trabalhadores na Carris, o Conselho de Administração (CA) informou que já solicitou a autorização para a admissão de mais 41 novos tripulantes, medida considerada positiva pela federação sindical, mas também «insuficiente», tendo em conta «a necessidade da sua contratação para outras áreas, como a fiscalização, sectores administrativos e oficinas», revela em comunicado. A empresa afirmou estar a tomar procedimentos para a renovação da frota no âmbito do «Programa Portugal 2020».

Foi igualmente afirmado pela empresa que está em curso um estudo sobre a possível reestruturação da rede, questão para a qual a Fectrans chama a atenção que «deve ter sempre em conta as necessidades das populações e o respeito pelos direitos dos trabalhadores», devendo ser discutido pelas organizações representativas dos trabalhadores.

No entanto, a estrutura sindical considera que se mantém um conjunto de propostas no Acordo de Empresa que representam «retirada de direitos». É o caso da assistência por doença, em que o CA pretende alterar a forma de pagamento, passando as baixas médicas a serem pagas consoante o vencimento líquido e não o ilíquido, como acontece actualmente; ou a retirada dos complementos de reforma por invalidez, velhice e sobrevivência para os trabalhadores que vierem a ser contratados.

A federação sindical denuncia que o CA não admite qualquer discussão quanto aos aumentos salariais, nem quanto à implementação, mesmo faseada, das 35 horas semanais.

A situação da CarrisBus e da CarrisTur

Quanto à CarrisBus, para a qual a Fectrans defende uma integração plena na Carris e consequente aplicação do seu Acordo de Empresa, o CA demonstrou abertura para um processo intercalar que defina algumas condições de regulamentação colectiva. No entanto, informou que a apresentação de uma proposta não é feita por não ter autorização do Ministério das Finanças. A Fectrans foi informada ainda pela empresa de que foi aceite o pedido para a contratação de 28 trabalhadores para a CarrisBus.

Sobre a CarrisTur, a resposta continua a ser a falta de autorização do Ministério das Finanças para a aplicação dos aumentos salariais definidos na regulamentação colectiva, apesar do Ministério do Ambiente já ter demonstrado às estruturas sindicais a sua concordância com a medida.

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